quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Mais de 12% das mulheres podem ter alergia a sêmen, algumas podem até morrer


Parece estranho mais e verdade. Uma boa parte das mulheres é alérgica, tem hipersensibilidade ao sêmen, sendo que aquelas entre 20 e 30 anos tem mais problemas ao entrarem em contato com o fluido masculino, apresentando sintomas imediatamente. 

 A afirmação é de uma nova pesquisa da Universidade de Manchester, na Inglaterra, que foi divulgada pelo jornal Daily Mail. Segundo o estudo, nada menos do que 12% da ala feminina pode apresentar a alergia ao longo da vida.

O agente causador é a alergia a proteína do esperma. Uma mulher alérgica pode apresentar inchaço nos olhos, urticária, diarreia, dificuldade de respirar, dor ao urinar, infecções cutâneas e coceira estão entre os principais sintomas apresentados pelas mulheres alérgicas. Em casos mais graves, o sêmen pode provocar choque anafilático e ser fatal.

 Michael Carroll, professor de ciência reprodutiva e médico que liderou a pesquisa, afirma que o problema é mais comum do que parece, mas que há ainda há poucos casos diagnosticados, já que os sintomas podem ser confundidos pelas mulheres com doenças sexualmente transmissíveis.

Mas e quem quer ter filhos?

A alergia ao parceiro não é algo sério, embora ambos os médicos tenham citado que há casos raríssimos na literatura médica sobre choques anafiláticos em mulheres hipersensíveis. Todavia, é algo que merece atenção e que pode ser acompanhado pelo ginecologista. Se houver o diagnóstico de alergia ao sêmen também não é necessário entrar em abstinência ou acreditar que não poderá ter filhos.

"Para esses casos, é possível preparar uma vacina com esperma diluído e aplicar na mulher semanalmente em forma de injeção. Após três meses, o casal pode voltar a manter relações sem o uso do preservativo para tentar uma fertilização natural. Caso ela não aconteça, a inseminação artificial é uma alternativa", contou Poliani.

Uol / Saúde Terra