segunda-feira, 6 de agosto de 2012

ESCRAVIDÃO! Paulo – princípios imutáveis e circunstâncias limitativas


Escravatura... Ela é pecaminosa, maldosa e sempre foi!

Nisto não há judeu nem grego; não há servo (escravo) nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” (Gl 3:28). “onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo (escravo) ou livre; mas Cristo é tudo em todos.” (Cl 3:11).

A cruz de Jesus é o grito de todas as libertações na terra. Isso aqui é um princípio eterno de Deus em Cristo.

O interessante disso tudo, é que na época de Paulo, haviam senhores e escravos nas Igrejas. É por isso que ele mandava os senhores tratarem bem os escravos e os escravos não serem “enrrolões”. Como Paulo sabia que não dava pra mudar o império e a cultura Romana assim de uma hora para outra, mas ele sabia que numa hora – num futuro – isso tudo ia mudar, porque em Cristo todos são livres e não podem haver escravos, a solução dele foi tentar humanizar os senhores de escravos e retirar a mentalidade do serviço obrigatório dos escravos e dar a eles o ‘espírito’ do empreendedor amoroso que obedece seu senhor como se fosse a Deus.

Vós, servos, obedecei em tudo a vosso senhor segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis. Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas. Vós, senhores, fazei o que for de justiça e eqüidade a vossos servos, sabendo que também tendes um Senhor nos céus.” (Cl 3:22 a 25; 4:1).

Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados. E os que têm senhores crentes não os desprezem, por serem irmãos; antes, os sirvam melhor, porque eles, que participam do benefício, são crentes e amados. Isto ensina e exorta.” (I Tm 6:1,2).

Vós, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade como ao Senhor e não como aos homens, sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu e que para com ele não há acepção de pessoas.” (Ef 6:5 a 9).

Porque o que é chamado pelo Senhor, sendo servo, é liberto do Senhor; e, da mesma maneira, também o que é chamado, sendo livre, servo é de Cristo...” (I Co 7:22).

Então, em Paulo, o que precisava era diminuir as implicações enquanto se luta para aboli-las. 
Esses versos terminam toda nossa história:

Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivera debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivera sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns. E eu faço isso por causa do evangelho, para ser também participante dele.” ( I Co 9:19 a 23).

P.S.: Leia o livro inteiro de Filemom e Tt 2:9,10

RAMDASJR