segunda-feira, 9 de maio de 2016

Muitas vezes, sem depressão não há salvação!


Raramente vemos pessoas sendo conduzidas a um estado de lucidez devido uma vida abastada, na bonança. O livre de Eclesiastes é claro ao afirmar que “a sabedoria habita na casa do luto e, não nas festividades que tendem a tornar as pessoas num estado fantasioso e dormente, como se esse estado de euforia fosse o estado natural do existir.” E nesse vislumbre, o indivíduo embarcado nessa se fragiliza pro encontro real com a vida, com as topadas, intempéries, ventos, tribulações das mais diferenciadas, doenças, desencontros, mortes...

Alguns vivem num estado de vida tão anestesiados por alegrias na vida, que, apenas uma perda séria que gere - a abrangência de problemas são grandes - um estado depressivo nele, aí ele passa a acordar que finalmente a vida não é apenas um mascar chiclete. De fato, sem que essa problemática acometa a vida de muitos, estes mesmo na maioria das vezes não cai em si, até que o mundo e o telhado desabe sobre a cabeça (vida) dele. Se a grana do “filho pródigo” (Lc 15) não tivessem terminado, provavelmente ele não teria retornado à casa do Pai, quem sabe apenas pelas dificuldades e achaques de sua futura velhice o reaproximasse novamente.

De fato, num mundo de Gênesis, de espinhos e abrolhos, de luta pra se conquistar as coisas, viver achando que a problemática da vida não nos alcança, é rasgar a fala de Jesus: “No mundo teríeis aflições...”. Percebeu a maioria das salvações expressas no bíblia? Na sua maioria foram salvações em meio a dor. Dificilmente o homem é salvo sem dor depois do pecado.

Portanto, ninguém precisa viver deprimido pra encontrar e andar com Deus em fé, mas ela é, em sua grandiosidade, a forma mais fácil de Deus pra salvar o homem. 


Rubens Júnior