Uma Abordagem sobre a
Homossexualidade independente de Conceitos Ideológicos
Defendendo os direitos de pacientes e de
terapeutas de lidar com a questão da homossexualidade segundo o respeito à
ética da liberdade e da autonomia individuais.
“Ninguém
é tão desesperançosamente escravizado como aqueles que falsamente acreditam que
são livres” Goethe
“Todos
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)”
Constituição da República Federativa do Brasil: Art.5
“É
vedado ao médico: - Exercer sua autoridade de maneira a limitar o direito do paciente
de decidir livremente sobre a sua pessoa ou seu bem-estar.” Código de Ética
Médica; Capítulo IV; Art.48
“O psicólogo baseará o seu trabalho no
respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da
integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração
Universal dos Direitos Humanos” Código de Ética Profissional do Psicólogo;
Princípios Fundamentais – I
Ciências ideológicas
A
ciência não é um fim em si mesmo, mas é antes um precioso e poderoso
instrumento através do qual inegáveis progressos têm surgido visando o conforto
e o bem estar dos seres humanos. Ciência autêntica implica, obrigatoriamente,
em imparcialidade e em respeito ao conhecimento legítimo, não deturpado ou
deformado por interesses escusos, sejam eles quais forem e procedam de onde
quer que seja.
O
objetivo deste artigo é o de tratar da questão da homossexualidade sob o prisma
científico e desvinculá-la de quaisquer ideologias. É também o de ressaltar o
direito que temos às livres escolhas, à autonomia e ao acesso a informações não
distorcidas, livrando-nos de meias-verdades e do pseudo conhecimento científico,
os quais têm sido grosseiramente utilizados com finalidades
político-ideológicas, sobretudo quando se trata da indisfarçável propaganda
neocomunista e totalitária que tem sido lançada sobre a nação brasileira nos
últimos anos. Propaganda esta que tem por finalidade transformar o estado
brasileiro em um estado aleijado de liberdades fundamentais, à semelhança de
nações como China, Rússia, Venezuela, Irã, Zimbábue e Cuba (esta última carrega
em sua história os registros da mais corrupta, devassa e assassina ditadura que
a América Latina jamais assistiu: o regime comunista de Fidel Castro - uma
sangrenta versão sul-americana da ideologia contida no Manifesto Comunista de
Karl Marx, um homem profundamente pervertido e satanista professo).
A meta
final do totalitarismo contemporâneo (totalitarismo é qualquer sistema de
governo em que um grupo centraliza todos os poderes políticos e
administrativos) é o domínio político e econômico através da manutenção no
poder de um determinado grupo de indivíduos adeptos de ideologias em comum,
amordaçando, aterrorizando e perseguindo dissidentes, e em grande medida e de
modo grosseiramente dissimulado, acobertados por mídias vendidas e
subservientes. Para tanto, os mais eficazes dos métodos dos quais se utilizam
os totalitaristas para o atingimento destes objetivos são a propaganda
mentirosa e a repressão. Se o amigo leitor manifestar algum interesse em saber
o que, de fato, se encontra por trás da ideologia comunista (hoje também
chamada de socialista), sugiro que leia e reflita sobre o conteúdo
profundamente imoral e fraudulento das obras de Karl Max.
A Falácia do Aquecimento Global e a
Sofismática Homofobia, meros Pretextos a serviço da Ideologia Neocomunista
“Não
há nenhum dado experimental que possa suportar a hipótese que assevera que o
acréscimo de dióxido de carbono e de outros gases (ditos causadores do efeito
estufa) estejam causando, ou que possam vir a causar mudanças catastróficas nas
temperaturas globais ou no clima. Pelo contrário, nos 20 anos passados com os
mais elevados índices de dióxido de carbono, as temperaturas atmosféricas
decaíram.” (2007 - Oregon Institute of Science and Medicine Environmental Effects
of Increased Atmospheric Carbon Dioxide)
“A
verdadeira agenda dos ambientalistas extremistas tem pouco ou nada que ver com
mudança climática. Sua agenda real é encontrar meios de controlar nossas vidas.
O tipo de controle repressivo do homem, sem contar genocídios sancionados pelo
governo, vistos sob o comunismo perdeu qualquer medida de respeitabilidade
intelectual. Assim, as pessoas que querem esse tipo de controle devem aparecer
com um novo nome, e esse novo nome é ambientalismo.” (Walter E.
Williams, Ph.D - Nuremberg for global warming skeptics ? Nuremberg para os céticos do aquecimento
global ?)
Mitos
como o fictício aquecimento global são de grande utilidade aos agentes
operadores do estabelecimento de estados neocomunistas totalitários e
neoescravagistas, pois é através destes mitos que se forjam falsos consensos de
opinião pública (chamados de politicamente corretos) transformando em
candidatos à perseguição quem quer que discorde de tais mitos. Sem o saber,
multidões estão aderindo ao novo status quo do totalitarismo contemporâneo, o
qual
marcha, a passos largos, para a maior onda de cessação de liberdades
individuais de que jamais se ouviu falar. O que está em curso é um
doutrinamento sistemático das massas objetivando sua submissão irrestrita aos
controles governamentais. Estamos caminhando rumo à uma ditadura em larga
escala, e os tentáculos desse monstro insaciável já penetraram, há muito, na
nação brasileira. E seu modo de atuação é muito mais agressivo do que se possa
visualizar de imediato, mas na realidade é como as metástases de um grave
carcinoma.
Parte
importante da agenda dos neocomunistas é a perseguição religiosa, pois nada
lhes é mais inconveniente e obstaculizante do que os valores judaico-cristãos
os quais são inconciliáveis com o relativismo moral e a tirania, ingredientes
indispensáveis da agenda neocomunista, uma expressão autêntica do pensamento
ímpio e satânico de homens como Karl Max, o pai do Manifesto Comunista, a
cartilha dos partidos esquerdistas brasileiros. E a solução encontrada pelos
iluminados vermelhos não é outra senão a perseguição religiosa. Para isto é
necessário minar os valores judaico-cristãos aos poucos. Para tanto escolheram
alvos estratégicos, quais sejam: a defesa do aborto e a promoção do
homossexualismo, pois se as massas puderem ser induzidas a um consenso
ideológico sobre estas questões, isto fatalmente as porá em conflito com os
“dissidentes”, ou seja, contra os judeus e contra os cristãos, os quais não
aceitam nem o aborto e nem o homossexualismo, pois tanto o Antigo como o Novo
Testamento são solenemente contrários a estas práticas.
“Ademais, há verdades eternas, como
a liberdade, a justiça etc., que são comuns a todos os regimes sociais. O
comunismo, porém, abole as verdades eternas, abole a religião e a moral, ao
invés de constituí-las sobre uma nova base, o que contradiz toda a experiência
histórica anterior.” (Karl Max/Manifesto Comunista)
E se
indivíduos heterossexuais estão sendo sistematicamente doutrinados a aceitar o
homossexualismo como sendo natural e normal, e consequentemente discordar de
quem assim não pense, quão mais suscetíveis serão os que experimentam
inclinações homossexuais a também assim fazê-lo? Ressaltando que aqui ainda não
estamos tratando da questão da homossexualidade em si, mas sim de como esta
condição está sendo astuciosamente manipulada e utilizada para os objetivos
ideológicos já anteriormente citados. As atuais militâncias homossexuais com
vínculos ideológicos neocomunistas têm divulgado a falsa ideia de que as
pessoas com inclinações homossexuais fazem parte de um grupo monolítico de
indivíduos cujas características em comum seriam principalmente a atração pelo
mesmo sexo e a defesa de suas preferências sexuais e de seus direitos
políticos. Porém isto não é verdade, haja vista que muitos indivíduos que
possuem inclinações homossexuais não estão nem satisfeitos e muito menos
felizes com esta condição. A generalização que faz a assim chamada militância
gay esquerdista sobre a homossexualidade
é fictícia e autoritária, e suas argumentações são falaciosas. Essa suposta
homogeneidade entre os homossexuais está longe de se constituir em um fato
indiscutível. E é precisamente aqui que entra em foco o direito legal e
legítimo que possuem as pessoas portadoras de uma sexualidade egodistônica
(distoa do ego), homossexual ou não, de buscarem tratamento psicológico ou
psiquiátrico, caso assim bem o desejem, além do direito que também possuem de
não compartilharem com a ideologia de tais militâncias.
Homossexualidade não é Doença – Uma Afirmação
Questionável. A evidente Contradição dos Dados fala por si.
Este é
um dos argumentos preferidos do ativismo homossexual ideológico. Baseiam-se no
fato de que em 1973 a Associação Psiquiátrica Americana (APA) decidiu remover a Homossexualidade como
transtorno mental de seu DSM (Manual de Diagnóstico e Estatística de
Transtornos Mentais). Em 1987 também foi removida do DSM a categoria
Homossexualidade Ego-Distônica. E em 1990 uma
resolução também removeu a Homossexualidade como transtorno mental da Classificação
Internacional de Doenças (CID), uma publicação da Organização Mundial de Saúde.
Baseados nestas informações (e desconhecendo outras) esses ativistas passaram a
postular o seguinte: “A ciência diz que a homossexualidade não é uma doença.
Logo, é algo natural. E se é natural, tem que ser aceito”. Todavia, o que
muitos ignoram é que a Classificação Internacional de Doenças (CID) mantém
outros diagnósticos perfeitamente aplicáveis a pessoas não satisfeitas com suas
condições de inclinação sexual, o que inclui a homossexualidade. Citemos duas
delas:
Orientação sexual egodistônica
(F66.1) - Definição: Não existe dúvida quanto a identidade
ou a preferência sexual (heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade
ou pré-púbere) mas o sujeito desejaria que isto ocorresse de outra forma devido
a transtornos psicológicos ou de comportamento associados a esta identidade ou
a esta preferência e pode buscar tratamento para alterá-la. (CID 10)
Transtorno do relacionamento
sexual (F66.2) - Definição: A identidade ou a orientação sexual
(hetero, homo ou bissexual) leva a dificuldades no estabelecimento e manutenção
de um relacionamento com um parceiro sexual. (CID 10)
Estas
duas categorias diagnósticas podem ser perfeitamente aplicáveis a indivíduos
cuja orientação sexual não esteja em harmonia com suas consciências e
personalidade, podendo causar-lhes sofrimentos variados. Uma vez que estejam em
desarmonia com as suas consciências e auto-percepção da identidade de suas
personalidades (por isso são chamadas ego-distônicas, ou seja, destoam do eu),
os conflitos internos surgem. E como a própria definição de ambas as categorias
diagnósticas postula, nestes casos a orientação sexual pode ser hetero, homo ou
bissexual. E se a sexualidade egodistônica pode ser vista como um fator
desencadeante de transtornos mentais, que sentido ético poderia ser levantado
ao se negar ao indivíduo o direito de ser tratado por especialistas em saúde
mental (psicólogos e psiquiatras) sem serem discriminados? O direito de buscar
terapias a fim de modificar a adaptação sexual de alguém deve ser respeitado e
considerado um direito perpetuamente inalienável.
Importante
notar que a Classificação Internacional de Doenças (CID) não excluiu o
Transexualismo de suas categorias diagnósticas no rol dos transtornos da
personalidade e do comportamento do adulto.
- Transexualismo (F64.0) -
Definição: Trata-se de um desejo de viver e ser aceito enquanto pessoa do sexo
oposto. Este desejo se acompanha em geral de um sentimento de mal estar ou de
inadaptação por referência a seu próprio sexo anatômico e do desejo de
submeter-se a uma intervenção cirúrgica ou a um tratamento hormonal a fim de
tornar seu corpo tão conforme quanto possível ao sexo desejado. (CID 10)
O que
podemos ver até aqui é o fato inquestionável de que determinados comportamentos
e condutas sexuais podem não apenas fazer sofrer, bem como podem elas próprias
(estas tais condutas) se constituir no próprio fator desencadeante, ou mesmo
causal, de uma miríade de transtornos psiquiátricos. E do conjunto de
comportamentos sexuais perturbadores (não conciliados com a identidade íntima
do indivíduo) não está excluída a homossexualidade, pelo menos não de acordo
com a CID 10 ou com o DSM. A exclusão da homossexualidade como doença do DSM e
da CID apenas transferiu para outras posições o foco de avaliação
psicopatológica de pacientes que sofrem em razão de um comportamento sexual (ou
de um desejo sexual) que não desejariam ter, o que não é o caso de poucos. Ora,
se um determinado comportamento sexual, seja ele qual for, possuir tamanho
poder de transtornar a mente, o humor, os afetos e as emoções de alguém, o
mínimo que desse comportamento se pode dizer é que não é uma condição saudável per se.
Ainda
que politicamente alguém tenha o direito legal de afirmar sua preferência
sexual por sexo anal, por exemplo, seria, no mínimo, uma grave deturpação da
realidade afirmar que tal prática seja inócua, e as evidências de que esta
prática sexual seja morbígena são de tal ordem abundantes que chega a ser aqui
desnecessária qualquer referência bibliográfica especializada, tal a enormidade
de publicações existentes a respeito deste assunto, território da Psiquiatria,
da Proctologia, da Infectologia e de tantas outras disciplinas.
Há
homossexuais militantes e entusiastas do homossexualismo como estilo de vida
que afirmam que se existe alguma relação entre homossexualidade e sofrimento
psíquico, todo e qualquer acontecimento neste amplo território seria uma
consequência direta do que chamam de homofobia. Notemos, porém, que tal
asseveração busca, de modo forçado, uma mudança de foco da abordagem científica
da sexualidade no ambiente da egodistonia sexual e transfere a atenção para
possíveis percepções individuais de sentimentos íntimos, privados e pessoais de
rejeição ao homossexualismo por parte de pessoas que, de modo nenhum, desejam a
homossexualidade para si próprias e para as quais este assunto sequer lhes
interessa. Neste caso, não rejeitam a pessoa, mas simplesmente não aceitam a
homossexualidade e o homossexualismo para si próprias. Porém, percepções de
sentimentos íntimos e pessoais de rejeição ou de indiferença podem estar
presentes nas mais diversas situações dos relacionamentos humanos, sem que,
necessária e obrigatoriamente, haja sofrimento psíquico em decorrência disto.
Egodistonia sexual e percepção afetiva de rejeição de diversos comportamentos
sexuais por parte de terceiros não necessariamente possuem relações estanques
entre si. Nem a Orientação
sexual egodistônica (F66.1) ou o Transtorno do relacionamento sexual (F66.2)
parecem poder dar qualquer margem inquestionável para afirmar que percepções
afetivas de rejeição de determinados comportamentos sexuais por parte de
terceiros possam estar, necessariamente, envolvidas na sicopatogenia de ambos os
transtornos acima citados, descritos e listados na Classificação Internacional
de Doenças (CID).
A
atual visão conceitual, intencionalmente forjada e deturpada, da
homossexualidade como sendo algo totalmente inócuo e inofensivo em se tratando
de uma abordagem médica é absolutamente questionável e não encontra embasamento
nem no DSM norte-americano e nem na CID 10 européia. Isto sem falar que o DSM e
a CID, embora sejam instrumentos de grande utilidade na classificação de
doenças, o que, evidentemente, também inclui os transtornos mentais
(classificação operacional-pragmática), nem de longe se constituem em
aprofundados tratados de Psicopatologia (o estudo dos transtornos mentais). E
mesmo a despeito da decisão da APA (American Psychiatric Association) de
excluir a homossexualidade do elenco de doenças mentais (mais especificamente
da Psicopatologia operacional-pragmática) do DSM, há ainda o fato de haver
respeitados autores os quais consideravam, e ainda consideram, a
homossexualidade uma doença, e também outros autores que a consideram também
como um coadjuvante mórbido para o surgimento de diversos outros transtornos
mentais e/ou físicos. Elencamos aqui um grupo de renomados especialistas,
alguns deles já falecidos, outros em plena atividade clínica ou de pesquisa:
- Dr. Charles Socarides, Professor de
Psiquiatria da Universidade de Columbia e da Universidade Estadual de Nova
York; Professor de Psiquiatria do Albert Einstein College of Medicine de Nova
York.
- Dr. Samuel Bernard Hadden, International Association
for Group Psychotherapy; Philadelphia Psychiatric Society; premiado com o
Strittmatter Award da Philadelphia County Medical Society.
- Dr.
Aquilino Polaino-Lorente, Doutor em Medicina e Catedrático de Psicopatologia na
Universidade Complutense de Madri.
- Dr.
Lionel Ovesey, um dos pioneiros no estudo da homossexualidade sob a perspectiva
psicanalítica.
- Dr.
Harold Lief, Pisiquiatra e Psicanalista, Professor de Psiquiatria e organizador
do Centro para o Estudo de Educação Sexual em Medicina da Universidade da
Pensilvânia.
- Dr. Irving Bieber, Psicanalista - Yale Medical
College, New York University e New York Medical College.
- Dr.
Jeffrey Satinover, Phd, Psiquiatra, Psicanalista e Físico, Harvard University; University of Texas; Yale University.
- Dr.
Edmund Bergler, Psicanalista norte-americano, autor de 25 livros de Psicologia,
além de 273 artigos publicados. Escritor do livro: Homosexuality: Disease or
Way of Life? (Homossexualidade: Doença ou Modo de Vida?)
- Dr.
Neil Macdonald, Cientista e Dr. Barry Evans, Epidemiologista, autores do
trabalho:
Aumento do Comportamento Sexual de Alto Risco em Homens Homossexuais, publicado
pelo Public Health Laboratory Service HIV and STI Centre, Londres.
Há
ainda uma enorme quantidade de livros e de artigos, publicados, nas mais
diferentes datas, neste mesmo sentido, bastando que se estude, consulte e
pesquise. E isto tudo significa que de
modo algum é uniforme, e muito menos unânime, a posição da comunidade
científica internacional quanto ao fato de a homossexualidade não ser uma
doença. A afirmação de que A Ciência afirma que a Homossexualidade não é
doença; é, na realidade, uma meia verdade, não um fato concreto e finalizado.
A
verdade é que houve uma politização proposital da questão do aborto e da
homossexualidade, onde muitos homens e mulheres homossexuais têm sido
estrategicamente arregimentados (massa de manobra) para a causa pró-comunista
(muitos ignoram essa realidade), tornando-se militantes à serviço de um enorme
estratagema montado com a finalidade de implantar o totalitarismo em larga
escala, inclusive na nação brasileira.
O
Comunismo é uma ideologia nefasta desde a sua concepção até a sua expressão
mais prática (totalitarismo e tirania), e o Brasil, no momento governado por
comunistas com ambições insaciáveis de poder e de domínio sobre uma sociedade
tornada ignorante e submissa, sofre debaixo da influência e da intrusão dos que
se esforçam no obsessivo propósito, ideologicamente utópico e arquiteturalmente
embusteiro, de transformar o Brasil em uma nação comunista. E o que muitos
também desconhecem é que antes da Revolução Russa (comunista), os ativistas
marxistas prometeram uma liberdade sexual total para todo cidadão. Porém, uma
vez que os bolcheviques chegaram ao poder absoluto deu-se uma perseguição
severa contra o homossexualismo. Stalin, por exemplo, criminalizou o
homossexualismo e lançou muitos homossexuais na prisão. Logo, os que julgam
poder contar com o totalitarismo neocomunista a fim de garantir suas liberdades
estão, na verdade, trabalhando em prol da alimentação de seus próprios algozes.
Se a homossexualidade é ou não uma doença, não
existe nenhum consenso sobre este tema na comunidade científica internacional.
Em
1973, baseados em dados empíricos, juntamente com considerações sobre mudanças
de normas sociais e também em consequência do desenvolvimento de uma comunidade
politicamente ativista gay nos Estados Unidos da América (o National Gay Task Force - Força Tarefa Gay Nacional), o Conselho
de Administração da Associação Psiquiátrica Americana decidiu retirar a
homossexualidade do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
(DSM). Alguns psiquiatras que se opuseram a esta ação posteriormente enviaram
uma petição solicitando uma votação sobre a questão por membros da Associação.
Essa votação foi realizada em 1974, e a decisão do Conselho de Administração
foi ratificada. E, como já dito acima, em 1990 uma resolução também removeu a
homossexualidade como transtorno mental da Classificação Internacional de
Doenças (CID).
Notemos,
pois, que a remoção da homossexualidade do Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (o que se estendeu à CID), se deu por votação, evidenciando assim uma atitude completamente
desprovida de substrato fundamental científico. Logo, afirmar que a
homossexualidade não é uma doença simplesmente porque um grupo de indivíduos votou a favor de sua remoção do DSM não
se constitui em uma afirmação científica. Não se submete a votações aquilo o
que já está cientificamente demonstrado, e se assim não ocorreu com a
homossexualidade, isto é uma evidência de que a retirada da homossexualidade do
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) não se baseou em
dados científicos comprovados, mas em um conjunto de fatores que incluiu
opiniões, posicionamentos ideológicos, políticos, dentre outros interesses. E
como já dito, a ratificação da decisão se deu por votação.
A tal
votação se deu em 9 de abril de 1974, e que, aliás, pode ser chamada de
qualquer coisa, menos de unânime ou de evidência científica. Do total de
membros da Associação Psiquiátrica Americana (APA) aptos a votar, apenas 58%
deles votou. E o resultado da votação foi o que se segue:
- 55%
dos membros da APA votaram a favor da remoção da homossexualidade como transtorno
mental do DSM.
- 45%
votaram a favor da manutenção do status de transtorno psiquiátrico para a
homossexualidade no DSM.
Em se
levando em consideração o total de 100% dos membros da APA aptos ao voto,
destes somente 32.7% votou a favor da remoção da homossexualidade como
transtorno mental do DSM. Ou seja, menos de um terço do total dos membros da
Associação Psiquiátrica Americana. E com uma margem de vantagem bastante
modesta.
Quem
em sua sã consciência se atreveria a submeter à votação a retirada da CID de
diagnósticos tais como a Hipertensão Arterial, a Doença de Refluxo
Gastroesofágico ou a Sinusite Crônica? No máximo, o que se poderia fazer seria
mudar o nome destas doenças, mas negar o vastíssimo corpo de estudos e de
comprovações científicas diretamente relacionados a estas doenças seria algo
virtualmente impossível de ser feito. E isto porque há sólido consenso
científico sobre os dados disponíveis sobre a Hipertensão Arterial, a Doença de
Refluxo
Gastroesofágico e sobre a Sinusite Crônica. O mesmo, todavia, não pode ser dito
sobre a homossexualidade, pois não há consenso sobre se esta condição é ou não
é uma doença. E se não há consenso sobre este assunto, como afirmar que a
homossexualidade não é uma doença?
“Não
existe consenso entre os cientistas a respeito das razões exatas pelas quais um
indivíduo desenvolva uma orientação heterossexual, bissexual, gay ou lésbica.
Mesmo embora diversas pesquisas tenham examinado as possíveis influências
genéticas, hormonais, de desenvolvimento, sociais e culturais sobre a
orientação sexual, nenhum achado jamais emergiu a fim de permitir que
cientistas concluam que a orientação sexual seja determinada por qualquer
fator, ou fatores.” (American Psychological Association. Understanding
Sexual Orientation and Gender Identity).
Sendo
assim, a asseveração de que a Ciência atesta que a homossexualidade não é uma
doença psiquiátrica é desprovida de fundamentação científica. E muito mais
desprovida ainda de fundamentação é a assertiva de que a homossexualidade é uma
condição natural e normal, sendo esta última asseveração uma segunda inserção
psicológica e sofismática mais do que evidente. A Ciência autêntica não
comporta este tipo de malabarismo.
O Termo Homofobia
O
termo Homofobia tem sido frequentemente usado de modo inadequado a fim de
procurar lhe imputar o significado de descrever, de salientar ou de apontar,
qualquer pessoa que rejeite o comportamento e a prática homossexual para si,
seja por questões religiosas, de foro íntimo, ou de outra ordem. Tecnicamente,
contudo, o termo Homofobia significa: homós: igual; e phóbos: medo; denotando
alguém que tenha fobia – ou medo irracional – da homossexualidade, um
neologismo criado pelo psicólogo George Weinberg, em 1971. Embora Homofobia
seja um termo controverso (pois etimologicamente não se refere a medo da
homossexualidade, ou de homossexuais), passou a ser usado com a tentativa de
denotar um medo irracional da homossexualidade (se assim o contrapusermos à
claustrofobia [medo] de lugares fechados, ou à acrofobia [medo] de alturas, por
exemplo). Para quem não concorde com a homossexualidade, aplicar-lhe o termo
homofobia é uma distorção deste termo, pois discordar de algo não é a mesma
coisa que ter medo de algo. O termo em si também nada tem a ver com “ódio a
homossexuais”, como alguns desejam nos fazer acreditar. Trata-se, neste caso,
de mais uma deturpação do termo Homofobia.
Outra
argumentação pseudocientífica é a de que a homossexualidade seria genética.
Isto jamais foi comprovado. O pesquisador Simon LeVay, que estudou as
diferenças no hipotálamo em cérebros de homens homossexuais e heterossexuais
atestou:
“É
importante observar o que eu não encontrei. Eu não provei que a
homossexualidade seja genética, nem tampouco encontrei uma causa genética para
a homossexualidade. Eu não demonstrei que homens homossexuais nasçam assim, o
erro mais comum que as pessoas cometem quando interpretam meus trabalhos. Nem
tampouco localizei nenhum centro gay no cérebro.” (Homosexual Urban Legends, The Series; Traditional Values
Coalition)
“Não
existe nenhuma pesquisa que possa identificar uma causa biológica ou genética
para a homossexualidade. Fatores biológicos podem desempenhar um papel na
predisposição para a homossexualidade. Todavia, isto também pode ocorrer em
diversas outras condições psicológicas. As pesquisas sugerem que fatores
psicológicos e sociais podem ser fortemente influentes para o surgimento da
condição homossexual. Exemplos incluem problemas de relacionamentos familiares
no início da vida do indivíduo, sedução sexual, e sentimentos de inadequação
com pares do mesmo sexo, com resultante perturbação quanto à identidade de
gênero. A sociedade também pode vir a influenciar um jovem com questionamentos
sobre suas preferências sexuais quando o incentiva a se auto-intitular gay.” (National
Association for Research Theraphy of
Homosexuality; The Three Myths About Homosexuality)
Qualquer
investigação honesta, desprovida de partidarismos, poderá verificar que a
literatura científica atual não dispõe de nenhum material conclusivo a respeito
da gênese (se não a considerarmos uma doença), ou da patogenia (se a
considerarmos uma doença) da homossexualidade.
A Orientação Sexual é uma Escolha?
Embora
seja evidente que qualquer um possa optar por diferentes formas de expressão
sexual, quando se trata da atração física não deliberadamente preferida, sobre
esta última situação a Associação Americana de Psicologia se
posiciona
da seguinte maneira:
A
Orientação Sexual é uma Escolha? Não, os seres humanos não têm como escolher se
serão ou gays ou heterossexuais. Para a maioria das pessoas, a orientação
sexual emerge cedo na adolescência sem nenhuma experiência sexual anterior.
Embora possamos escolher se agiremos sobre os nossos sentimentos, os psicólogos
não consideram a orientação sexual como sendo uma escolha consciente que possa
ser voluntariamente modificada. (American
Psychological Association; Sexual Orientation and
Homosexuality)
Todavia,
quando se fala em mudança da orientação sexual, a Associação Americana de
Psicologia tem mantido um posicionamento cético quanto a este ponto específico:
A
Terapia pode mudar a Orientação Sexual? Não; mesmo embora muitos homossexuais
vivam vidas felizes e bem sucedidas, algumas pessoas homossexuais ou bissexuais
podem vir a buscar mudança de sua orientação sexual através da terapia,
frequentemente obrigadas por familiares ou grupos religiosos a tentar e a assim
fazer. A realidade é que a homossexualidade não é uma doença. Não requer
tratamento e não é modificável. Todavia, nem todas as pessoas que buscam a
ajuda de um profissional da saúde mental desejam mudar sua orientação sexual.
Pessoas gays, lésbicas, e bissexuais podem vir a buscar ajuda psicológica para
o processo de assumirem-se como tal ou em busca de estratégias para lidar com o
preconceito, mas a maioria ingressa na terapia pelas mesmas razões e pelos
mesmos problemas da vida que trazem pessoas heterossexuais aos profissionais da
saúde mental. (American Psychological
Association; Sexual Orientation and Homosexuality)
As
informações acima devem ser analisadas com muito cuidado. Primeiramente, há um
contra-senso gritante nessas asseverações, pois se ainda não se conhecem as
causas que podem fazer com que uma pessoa seja homossexual, como afirmar que
não se pode mudar aquilo o que não se conhece? Outra afirmação sectária é que
indivíduos homossexuais buscariam ajuda obrigados por grupos religiosos. Porém,
o texto não diz que grupos religiosos seriam esses, infletindo assim no texto
um viés de oportunidade para a intolerância
religiosa, como se a religião fosse um agente tirano que obrigaria;
indivíduos a buscar mudar suas orientações sexuais. Porém a afirmação de que a
maioria ingressa na terapia pelas mesmas razões e pelos mesmos problemas da
vida que trazem pessoas heterossexuais aos profissionais da saúde mental,
parece ser bem condizente com a realidade dos consultórios
de psicologia e de psiquiatria. Quanto à afirmação de que a orientação sexual
não é modificável, existem diversos posicionamentos contrários a esta
afirmação. Citemos um exemplo:
“Psicoterapeutas
ao redor do mundo que tratam homossexuais reportam que um significante número
de seus clientes experimentaram cura substancial. A mudança veio através de
terapia psicológica, espiritualidade, e do suporte de grupos de ex-gays. Seja
em uma vida matrimonial ou celibatária compromissada, muitos informam que seus
sentimentos homossexuais diminuíram grandemente, os quais não os perturbam mais
como no passado. As chaves para a mudança são vontade, persistência, e o desejo
de investigar os conflitos conscientes e inconscientes dos quais a condição se
originou. A mudança vem lentamente, normalmente em vários anos. Os clientes
aprendem a lidar com suas necessidades e carências relacionadas ao mesmo sexo e
à afirmação, sem erotizar a relação. Quando crescem em seu potencial
heterossexual, homens e mulheres tipicamente experimentam uma maior e mais
profunda percepção de si mesmos como sendo machos ou fêmeas. Se alguns
homossexuais não desejam a mudança, isto é a escolha deles, ainda que seja
profundamente triste que ativistas dos direitos gays lutem contra o direito ao
tratamento de outros homossexuais que anseiam pela libertação de suas atrações.
(National Association for Research Theraphy of Homosexuality; The Three
Myths About Homosexuality).
De
fato, não parece nada justo que pessoas que aceitem a homossexualidade para si
próprias como sendo algo que lhes pareça adequado, ou até mesmo vantajoso,
procurem impedir que outros com as mesmas inclinações, todavia infelizes com
sua condição, procurem tratamento psicológico ou psiquiátrico para buscar uma
mudança de orientação sexual ou de comportamento sexual. Isto não implica dizer
que a homossexualidade seja uma doença, mas ressalta ainda mais as verificações
que sugerem que a homossexualidade não seja uma opção apenas, mas uma condição
adquirida e que pode envolver detectáveis e discerníveis processos de
condicionamentos mentais e, também ainda, uma condição com um potencial
evidente para se tornar um fator coadjuvante para o desencadeamento de
transtornos mentais em ambientes de egodistonia sexual (onde se incluem, dentre
outros, os chamados transtornos de ansiedade e os transtornos do humor), o que,
diga-se, nem sempre obrigatoriamente acontece.
E se
alguém preza pela verdadeira liberdade, o que têm os homossexuais militantes do
homossexualismo (estilo de vida) a ver com os direitos daqueles que, também
sentindo atração pelo mesmo sexo, desejam uma mudança de orientação sexual? Se
alguém aceita e até aprecia sua própria condição homossexual chegando ao ponto
de considerá-la até mesmo como um ganho ou vantagem, que a esta pessoa sejam
garantidos todos os direitos a que faz jus a fim de buscar viver uma vida digna
e honrada, livre de preconceitos sociais ou de qualquer outra ordem, porém quem
delegou a estas pessoas o direito de decidir, ou de sequer opinar, sobre a
privacidade íntima dos que deles discordam? Se eu sou obeso, por exemplo, e amo
a minha obesidade, opto por viver obeso e ponto final. Todavia, quem haveria me
delegado o direito de
procurar impedir que outros obesos, assim como eu próprio, busquem emagrecer?
Sinceramente,
não acreditamos que tais pretensões partam de corações sinceros e íntegros em
compaixão, sejam estas pessoas homossexuais ou não. E se um dia a compaixão for
dissociada da prática médica ou do exercício profissional da psicologia, então
estas profissões já terão se transmutado em outras coisas que já não poderão
mais ser chamadas nem de Medicina e nem de Psicologia. Haverá que se buscar um
outro nome para ambas. Porém, temos a certeza de que a manipulação
político-ideológica da questão da homossexualidade parta, esta sim, de corações
perversos e insinceros, movidos por ambições egoístas e camuflados em discursos
fantasiosos. O inaceitável é que tais pessoas reivindiquem o apoio da ciência
autêntica para buscar corroborar posições ideológicas absurdas e argumentações
pseudocientíficas artificialmente forjadas a fim de que sirvam às suas próprias
causas e interesses egoístas. A verdadeira liberdade é dependente da verdade.
Ora, a última coisa que queremos com a publicação deste breve estudo é causar
tristeza a quem quer que seja. Como já desde o início propomos, nosso objetivo
é o de libertar a questão da homossexualidade das questões de cunho ideológico
e/ou político. Nossa intenção é a de abordar o assunto sob uma perspectiva
sóbria e isenta, em nenhum momento deixando de reconhecer que existem pressões
sociais de rejeição a pessoas homossexuais, e sabendo também que muitos dos que
criticam pessoas que possuem esta condição o fazem de modo hipócrita.
Por
outro lado, radicalizar a questão da homossexualidade a ponto de buscar incriminar
quem não aceite esta condição para si próprio, chamando-o de homofóbico ou de
preconceituoso, não parece ser uma posição coerente com os direitos às
liberdades individuais da pessoa humana. Se um ativista dos direitos dos
homossexuais se manifesta e defende seu posicionamento diante da questão da
homossexualidade, por que, de modo semelhante, não poderiam também fazê-lo os
que não aceitam a homossexualidade para si próprios?
Dependência e Compulsão Sexual
Este
nos parece ser um dos pontos mais importantes de toda a questão. Vícios sexuais,
compulsão sexual e dependência sexual são transtornos psiquiátricos já muito
bem conhecidos e estudados. São todos estes condicionamentos mentais
patológicos. E podem acometer tanto heterossexuais, bissexuais, parafílicos,
como também homossexuais. Seja a abordagem de tais transtornos psicodinâmica ou
não, é fato consumado que este grupo de transtornos figura entre os que mais
sofrimentos causam às pessoas, e isto por diversas razões. Talvez a mais
importante delas seja a terrível sensação de carência afetiva que
frequentemente se encontra associada a estes transtornos, quando não sejam elas
mesmas (as carências de ordem afetiva) a própria causa desencadeante de
comportamentos sexuais de adição, ainda que pelo menos parcialmente. A questão
é que vícios sexuais e compulsões sexuais podem levar a profundas carências
afetivas, as quais por sua vez possuem um potencial inerente de suscitar
comportamentos sexuais compulsivos de repetição sistemática, formando-se assim
um ciclo de comportamentos mórbidos e de sofrimentos recorrentes. E que opção
teriam os que destas condições padecem senão a de buscar tratamento
especializado para o alívio ou para a cura de suas enfermidades? E seria até
mesmo desumano e cruel procurar negar acesso ao tratamento especializado
(psicologia e psiquiatria) aos que desejam a cessação do sofrimento psíquico e
o aprimoramento de sua saúde mental. Embora, evidentemente, isto seja algo de
cunho estritamente pessoal.
“Pessoas
que sofrem de dependência sexual não necessariamente aproveitam o sexo mais do
que as outras pessoas... A dependência é frequentemente mal interpretada pelos
dependentes sexuais como sendo amor, mas amor realmente nada tem a ver com
isso. O que passa como sendo amor é na realidade um comportamento negativo e
intrusivo que acaba roubando toda a auto-estima do dependente. Tem muito pouco
a ver com verdadeira intimidade, mas envolve muito mais a exploração e o uso do
poder de manipulação... A fim de lidar com a dor, o dependente sexual pode
passar a outras dependências, tais como o etilismo, transtornos alimentares e
abuso de drogas. Em muitas das vezes, o suicídio é um pensamento constante. Ou
os dependentes sexuais procurarão punir a si próprios pelo envolvimento com
atos sexuais degradantes.” (AllPsych
Journal; Sexual Addiction, Roschbeth Ewald, May 13, 2003)
A
dependência sexual vem sendo rapidamente reconhecida como um problema social
maior, com semelhanças mais conhecidas com a dependência do álcool e das drogas
ou com o jogo compulsivo. Já estamos nos acostumando a ouvir sobre escândalos
sexuais em nossas comunidades, locais de trabalho, igrejas e escolas, e até
mesmo na Casa Branca, envolvendo aqueles a quem dispensamos nossa confiança. E,
por vezes, experimentamos descobertas sexuais em nossas próprias famílias,
envolvendo pessoas que conhecemos pessoalmente. Muitas dessas situações são
melhor entendidas se tivermos algum conhecimento sobre dependência sexual. (Counseling Affiliates/Sexual Addiction Treatment
Program - Houston, Texas/Sexual addiction is a wide-spread problem that is now
better understood and can be effectively treated)
O Dr
Michael Herkov, Phd, propõe os seguintes sintomas a fim de caracterizar a
dependência sexual:
- A
pessoa frequentemente se envolve com mais sexo e com mais parceiros do que
intencionava.
-
Preocupação constante com sexo ou desejo sexual (craving) persistente.
-
Tentar, sem sucesso, interromper o ciclo de práticas sexuais com fins a limitar
a atividade sexual.
-
Pensar em sexo em detrimento de outras atividades ou se envolver em práticas
sexuais excessivas a despeito do desejo de parar.
-
Passar um tempo considerável em atividades relacionadas ao sexo, como a busca
de parceiros nas ruas ou passar horas visitando sites pornográficos.
-
Negligenciar obrigações tais como o trabalho, escola ou família devido à
procura por sexo.
-
Continuamente se envolver em comportamentos sexuais a despeito de
consequências
negativas, tais como relações pessoais rompidas ou potenciais
riscos
à saúde.
- Uma
escalada na frequência das atividades sexuais a fim de obter os efeitos
desejados, assim como mais visitas a prostitutas ou tendo mais parceiros
sexuais.
-
Sentir-se irritado quando impossibilitado de se engajar no comportamento sexual
desejado. (Psych Central; Michael Herkov, Ph.D; Symptoms of Sexual Addiction)
“Não é
incomum vermos pessoas afetivamente carentes se envolverem em práticas sexuais
abusivas (dependência sexual), assim como vermos dependentes sexuais passando a
reconhecer suas legítimas carências afetivas e mudando o foco de atenção de sua
sexualidade, ou seja, buscam interromper os comportamentos compulsivos e passam
a procurar lidar com suas carências reais (afetivas). Em muitas das vezes,
entretanto, tal posicionamento é difícil sem o auxílio de um profissional da
saúde mental. Caso isto não aconteça, a tendência da compulsão sexual pode vir
a piorar. A maioria dos dependentes sexuais vive um processo de negação de sua
dependência, e tratar a dependência depende da aceitação e do reconhecimento de
que ele ou ela tem um problema. Em muitos casos, um evento significativo
precisa acontecer para compelir o dependente sexual a admitir seu problema, o
que pode ocorrer após a perda de um emprego, a ruptura de um casamento, prisão,
ou crise de saúde.” (MedicineNet; Sexual Addiction - How Is Sexual Addiction Treated ?)
E
quando falamos sobre homossexualidade, não seria honesto que certos dados
fossem deliberadamente omitidos em uma abordagem técnica sobre o tema.
Um
estudo conduzido por Bell e Weinberg revelou que 78% dos relacionamentos
afetivos, com intenções de compromisso, entre indivíduos homossexuais do sexo
masculino, duraram menos do que 3 anos. Apenas 12% desses relacionamentos
duraram por um período de 5 anos ou mais. (Study by
Alan P. Bell and Martin S. Weinberg, “Homosexualities: A Study of Diversity
Among Men and Women”, (New York, Simon and Shuster, 1978) p.314
Bell
and Weinberg reportaram ainda evidências de compulsão homossexual difusa entre
homens homossexuais. 83% dos indivíduos homossexuais do sexo masculino
entrevistados estimaram que haviam tido relações sexuais com 50 ou mais
parceiros em suas vidas, 43% estimou que fizeram sexo com 500 ou mais parceiros
e 28% com 1000 ou com mais parceiros. (Study by Alan P. Bell and Martin S.
Weinberg, “Homosexualities: A Study of Diversity Among Men and Women”, (New
York, Simon and Shuster, 1978) p.308
A taxa
de divórcios ocorridos nos Estados Unidos em 2005, por exemplo, foi de 3.6
divórcios para cada 1.000 habitantes, segundo a revista norte-americana Divorce
Magazine. Estes dados sugerem que, pelo menos estatisticamente, os indivíduos
homossexuais estão muito mais propensos do que os indivíduos heterossexuais a
decepções e a tristezas quando se trata de relações afetivas com intenção de
compromisso.
Os
estudos de Bell e Weinberg, com 505 páginas, foram posteriormente evizados pelo
médico Ethel Person e publicados no Jornal da Associação Psicanalítica
Americana. (1983). Journal of the American Psychoanalytic
Association, 31:306-315 ta
Oportunismo Hedonista
Aqui
seria interessante refletirmos um pouco sobre os verdadeiros limites entre o
que seja condicionamento sexual (comportamento adquirido) e compulsão sexual
psicologicamente escravizante e comportamentalmente manifesta, uma condição
psicopatológica por definição.
Se
indivíduos do sexo masculino, ou do sexo feminino, tiverem sido expostos a situações
onde o condicionamento sexual psíquico foi amplamente favorecido para que
houvesse a polarização da sexualidade no sentido da homossexualidade, esta não
é a mesma situação de pessoas homossexuais que sofrem de compulsão sexual. E se
alguns indivíduos homossexuais compulsivos, que não desejem ver mudadas as suas
condições de condicionamento e compulsão sexual, mas que com estas condições
até se deleitam, e se estes indivíduos se engajam na assim chamada militância
gay, não se haveria de deles indagar o que realmente estão procurando defender?
Seriam os simples direitos políticos de escolha de opções sexuais (os quais já
existem) ou o direito à busca incessante de satisfação sexual sem que ninguém
se lhes interponha no caminho?
Ora,
se a proposta inicial é a de isentar a questão da homossexualidade, livrando-a
das garras do oportunismo político-ideológico, para sermos íntegros quanto a
esta questão, devemos também salientar que a questão da homossexualidade não
deve estar sujeita a nenhum tipo de oportunismo hedonista camuflado de defensor
dos direitos dos homossexuais.
E se
já seja o caso onde exista uma autêntica carência afetiva crônica que dê ensejo
a que alguém troque de parceiros sexuais com uma frequência tal a ponto de seu
comportamento já poder ser reconhecido como dependência sexual, não seria o
caso de se procurar identificar de modo preciso o real fator desencadeante de
tal comportamento para os que assim o desejem? E onde mais se poderia buscar
auxílio para o tratamento destas condições, senão entre os profissionais da
saúde mental? E por que motivo seria do interesse de alguém obstaculizar uma
situação onde um ser humano está nada mais fazendo do que buscar sua saúde
psíquica?
Finalizando,
como desde o início deste artigo propomos, a desvinculação do conceito de
homossexualidade de quaisquer posicionamentos políticos, ideológicos ou mesmo
filosóficos, só será benéfica a fim de lidarmos com esta questão de modo
honesto, sem hipocrisias e sem sectarismos. Todos têm o direito de buscar o
aprimoramento de sua saúde física, mental e espiritual, o que passa, quase que
invariavelmente, por um comportamento sexual saudável, salvo para os que, por
razões específicas, não têm vida sexual ativa. Não estamos dizendo que uma vida
sexual saudável seja nenhum atalho para a felicidade, mas certamente estamos
afirmando que uma vida sexual patológica é um gigantesco obstáculo à
felicidade. E pior do que isto é a ação camuflada de oportunistas e de
aproveitadores egoístas, os quais não enxergam nada diante de seus próprios olhos,
senão o que consideram obstáculos às suas buscas desassossegadas por poder e
por prazer, completamente desprovidos da mínima noção sequer do que seja o
verdadeiro amor ao próximo.
Meu
respeito, meu carinho e meu amor sincero a todos os que sofrem de transtornos
sexuais, sejam eles quem forem. E que, depressa, a felicidade da verdade lhes
venha ao encontro.
Fontes
e Referências para Pesquisas:
-
Classificação Internacional de Doenças – CID 10
- Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders (DSM IV)
- American Psychological Association, Understanding
Sexual Orientation and Gender Identity
- Alan P. Bell and Martin S. Weinberg,
“Homosexualities: A Study of Diversity Among Men and Women
-
Freedomhouse.org
-
Dalgalarrondo, Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais
- National Association for Research &
Theraphy of Homosexuality
- Traditional Values Coalition
- PubMed
-Ryan Sorba, Homosexual Activists Intimidate
American Psychiatric Association into Removing Homosexuality from List of
Disorders. 2007
- Peoplecanchange.com
- Sexaddictionhelp.com
- AllPsych Journal
- Psych Central
- American Psychiatric Association
- Journal of the American Psychoanalytic
Association
*Nota: O texto original deste
artigo se encontra na posse de seu autor, devidamente registrado e
cuidadosamente arquivado, a fim de que não venha, porventura, a ocorrer que
este artigo seja duplicado, ou mesmo citado, de modo adulterado e/ou fora dos
objetivos para os quais foi originalmente escrito. Está, deste modo, e
portanto, desautorizada a sua utilização para qualquer que seja a finalidade,
salvo por consentimento devidamente expresso do autor.
Drº Eduardo Adnet
Médico Especialista
em Psiquiatria
Titulado pela
Associação Brasileira de Psiquiatria e
Associação Médica
Brasileira
Fonte: Dradnet