terça-feira, 27 de outubro de 2015

Sexo antes do Casamento é pecado? Pode? Leva ao inferno?


Esta é uma das questões mais recorrentes e delicadas que me chegam nos comentários de meus artigos ou em mensagens "in box" pelos meus perfis no facebook. Vou tentar ser sucinto para expressar o que penso sobre isso.

Primeiro, sexo é invenção divina. Não há nada de errado ou vergonhoso nele.
Segundo, sexo não é só para procriação, mas também para aprazimento dos seres humanos.

Terceiro, o ideal é que fosse praticado entre pessoas comprometidas através do casamento. Eu disse: o ideal. Isso não me dá o direito de dizer que quem o pratica fora do casamento seja necessariamente um pervertido, um fornicário, um ser desprovido de moral.

As convenções sociais evoluem ao longo do tempo. Nos primórdios, o casamento era acertado entre os pais, envolvendo questões econômicas e interesses mútuos. Estes costumes ainda são praticados por algumas culturas espalhadas pelo mundo. Não havia a bênção por parte de um sacerdote, nem registros em cartórios ou coisa parecida. Tudo se dava no ambiente doméstico, sem padrinhos, bolos, vestidos de noiva, buquê, etc.

Durante os tempos bíblicos, as pessoas se casavam muito cedo. Tão logo a menina menstruasse, sinalizando que podia se engravidar, ela estava apta para ser entregue por seus pais ao matrimônio. Com o rapaz, bastava que fosse economicamente ativo e pudesse pagar pelo dote da moça. Portanto, nenhum jovem vivia sob a pressão que se vive hoje em dia. Não bastando a pressão hormonal, ainda há a pressão social que se agrava devido à vulgarização do sexo por parte da mídia.

Além do mais, antigamente não havia métodos contra-conceptivos tais como pílulas e camisinhas. Se a transa resultasse em gravidez, os envolvidos deveriam arcar com a consequência. Daí a pressão para que o sexo só ocorresse somente no contexto do casamento.

Hoje em dia, ninguém em sã consciência planeja se casar cedo. Cada vez mais, moços e moças optam por terminar seus estudos, encontrar um bom emprego e só então pensar em constituir família. Quando isso ocorre, a maior parte já está lá pelos 24, 25 anos. Esperar todo este tempo para fazer sexo é um verdadeiro desafio. Quem consegue deveria ser considerado um herói.

Obviamente, creio que a graça de Deus possa nos habilitar a isso. Porém, não me vejo em condição de tornar isso numa regra.

Se um jovem cristão está namorando firme, preparando-se para se casar e porventura cede à tentação e transa com sua namorada, não sou eu quem vai crucificá-lo. Tampouco me vejo em condição de dizer que estão em pecado. Se eles se amam, são mutuamente fiéis, não vivem de maneira promíscua (trocando de parceiros como se troca de roupa), o sexo foi apenas a consumação de seu amor. Repito: sigo achando que o ideal é esperar até o casamento. Mas não faço disso um cavalo de batalha.

O que as Escrituras condenam veementemente é a promiscuidade, que pode ocorrer tanto entre solteiros quanto entre casados.

Quando Isaque se encontrou com Rebeca pela primeira vez, beijou-a apaixonadamente e a levou para a cama (Gênesis 24:63-37). Não houve sacerdotes para legitimar a união, nem papéis para assinar. Alguém se atreveria a dizer que o patriarca hebreu foi um devasso? Eles se amaram desde a primeira vez em que se viram e consumaram sexualmente seu amor.

Não se trata de dar licença para o pecado. Mesmo porque, sexo não é pecado quando consentido por dois adultos que se amam e se comprometem a se amar para sempre.

Meu conselho aos jovens cristãos solteiros é que busquem preservar-se. Eu, particularmente, namorei por cinco anos e só mantive relações com minha esposa após o casamento. Posso garantir que valeu a pena esperar. Mas não posso fazer de minha experiência uma regra. Parafraseando Paulo, adoraria que "todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom" (1 Coríntios 7:7). E mais: "Se um homem tem suficiente domínio sobre a sua própria natureza para não casar, e decide então não casar, terá tomado uma decisão ajuizada. Assim uma pessoa que casa faz bem, e uma pessoa que não casa fará melhor"(1 Coríntios 7:37-38). Parafraseando: Se consegue segurar a onda e não transar, certamente escolheu o melhor caminho. Mas se não consegue, e ambos concordarem em ter relações de maneira responsável, não vejo porque condená-los.

Se não aguentarem esperar e acabarem se entregando, por favor, previnam-se. Uma gravidez indesejada ou uma DST poderão trazer muita dor de cabeça.

O mesmo serve para os adultos solteiros. Se não podem se conter, sejam, ao menos, responsáveis.

Aconselho aos meus filhos a buscarem o ideal. Mas não os condenarei se porventura cederem ao apelo do coração (eu disse, "apelo do coração", não chantagem do tipo "prova que me ama". Quem pede prova do seu amor está provando não lhe amar.) Só peço que não sejam inconsequentes e que valorizem mais o sentimento do outro do que suas próprias pulsões. Amem, mas não usem ninguém. Deixem-se amar, mas não se deixem usar nem mesmo por quem afirma amá-los.

Se preferirem esperar (e torço que sim!), que sejam movidos pela consciência, imbuídos de um propósito, e não por pressão de quem quer que seja.

Quanto ao mais, bom seria se nos posicionássemos como Paulo na questão envolvendo as restrições dietéticas judaicas: quem come, não deve julgar quem não come (sem trocadilhos, por favor!), e quem não come, também não deve se considerar superior ao que come. Nisso, "bem-aventurado o que não se condenada naquilo que aprova"(Romanos 14:22). Cada qual deve seguir sua consciência devidamente iluminada pelo Espírito Santo, diante de quem um dia prestará conta. Como bem recomendou o sábio Salomão: "Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos. Mas não te esqueças que terás de dar conta a Deus de cada coisa que fizeres" (Eclesiastes 11:9),

O que acho uma covardia é a maneira como muitas igrejas tratam os jovens que eventualmente transam durante o namoro. Alguns são excluídos da comunhão depois de expostos publicamente. Outros são suspensos por um tempo e só são readmitidos depois de prometerem não se tocarem mais até estarem devidamente casados. Quantos jovens já não foram 'devolvidos' ao mundo devido a este tipo de rigidez desproporcional?

Não adianta fazer vista grossa. Nossos jovens estão transando. E maneira de se lidar com isso não é jogando-os fora, nem colocando sobre seus ombros um peso que até a liderança teve dificuldade de carregar durante a sua própria juventude. Estou convencido que a melhor maneira de se lidar com isso é através da conscientização. Em vez de proibir terminantemente, prefiro advertir quanto à seriedade do ato e suas eventuais consequências. Evitem transar. Mas se o fizerem, o mundo não vai acabar por isso. Sejam, ao menos, responsáveis. Lembrem-se ainda: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém (1 Coríntios 6:12). A resposta à pergunta do post é "sim". Poder, pode. Mas será que devem? Convém? Se der para segurar a onda, aconselho que segurem. Principalmente se isso causar dor ou decepção a alguém que ama, sobretudo, a seus pais.

E aos 'moralistas de plantão' que a esta altura já estão escandalizados comigo, dedico uma reflexão de C.S.Lewis:

"Se alguém acha que cristãos consideram a falta de pureza sexual como o pecado supremo, está errado. Os pecados da carne são ruins, mas são os menos ruins dentre todos os pecados. Os piores prazeres são puramente espirituais: o prazer de apontar os erros dos outros, de agir como um superior, de querer mandar, maldizer e de ser um estraga-prazeres; os prazeres do poder, do ódio. Pois há duas coisas dentro de mim, competindo com o ser humano que eu preciso tentar me tornar. São elas o ser Animal e o ser Diabólico. O segundo é o pior dos dois. É por isso que um pedante, frio e hipócrita que vai à igreja regularmente pode estar mais perto do inferno do que uma prostituta. Mas, é claro, é melhor não ser nenhum dos dois."

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Ao tratar de um assunto tão polêmico como o sexo antes do casamento, eu sabia dos riscos que corria. E o principal deles seria ser mal interpretado. Nem Jesus escapou a isso. Quando respondeu a Pedro acerca do destino que daria a João, dizendo que se quisesse que ele permanecesse vivo até a Sua volta, assim seria e ninguém teria nada com isso, os discípulos se puseram a espalhar o boato de que João jamais morreria. Obviamente, não entenderam bulufas do que Jesus intentava dizer. Semelhantemente, houve quem entendesse meu texto como um incentivo ao sexo pré-marital. Alguns comentários que recebi chegaram a ser agressivos. Houve quem sugerisse que se eu assumisse não pertencer mais ao segmento protestante estaria prestando um serviço à causa.
Apresento abaixo algumas das reações sucedidas por minhas respostas.

Como é interessante não? Uma das principais marcas dos falsos mestres é que cedo ou tarde descambam para a relativização dos princípios morais como estabelecidos pela Palavra de Deus. Eles cedo ou tarde farão uso de discursos bem atraentes, aparentemente bem elaborados, inclusive usando a própria Bíblia, com argumentos infantis que só conseguem atrair para seu apoio alguns que ainda não se demoraram em investigar o assunto profundamente na Escritura. Lamento que pessoas como esse tal "bispo Hermes" consiga platéia que os aplauda, é realmente lamentável.

"Falso mestre"? Não seria mais louvável se quem me chamou assim apresentasse seu ponto de vista sem precisar atacar a minha honra? Que tal rebater sem apelar a argumentos ad hominem? O que seria a tal "relativização dos princípios morais"? Seria o mesmo que aplicar os princípios bíblicos dentro de um contexto diferente da época?
Depois de anos flertando você conseguiu...parabéns mais um herege intelectual na igreja do Brasil...você está delirando, cada vez mais abraçando o relativismo e disfarçando de piedade e amor..que pena...e podem me colocar a alcunha de fundamentalista e religioso..Fornicação é pecado em qualquer circunstância, teólogo que deixa de interpretar para inventar é herege.

"Herege intelectual". Isso é um elogio? Que tal só "herege"? (ironia mode on). "Intelectual" é muito pomposo para mim. Deixando de lado a acidez de sua crítica, vamos entender o que é fornicação?

Fornicação (palavra que vem de fornicis, ou fornix: abóbada, ou arco). Fornice era o arco da porta sob a qual as prostitutas romanas se exibiam. Criou-se então o verbo "fornicare" (fornicar), que seria o ato de frequentar esse lugar. Com o tempo, a igreja católica atribuiu a este verbo o significado de qualquer prática sexual considerada ilícita, dentre as quais o sexo antes ou fora do casamento. A palavra ilícito significaimoralidade, ou o que é contrário às leis. Portanto, originalmente, fornicar era o mesmo que recorrer ao serviço de uma prostituta. Nada tinha a ver com relações sexuais pré-maritais.

Voce adora polemizar e chamar a atenção hein!? Que belo pensamento pervertido e vazio de doutrinas bíblicas, mas cheios de humanismo e liberalismo! Mas tem o lado bom, eu estava esperando só mais alguma baboseira liberal a ser dita para clicar em "desfazer amizade". Só peço a Deus que use de misericordia para com aqueles que batem palmas para lideres pervertidos de mente e de coração como você. Já não tem mais nada a contribuir para o bem da igreja! Adios! [sic]

Primeiro, "falso mestre", depois "herege intelectual" e agora "pervertido de mente e de coração". Tudo porque expus um tema que tem sido varrido pra debaixo do tapete por décadas. Preferem mantê-lo assim, na penumbra, na clandestinidade. Se o casal de namorados transou, tudo bem. Desde que ninguém fique sabendo para evitar escândalo. E se vazar, basta colocá-los pra fora sem dó nem piedade (desde que um deles não seja o filho ou a filha do pastor ou do principal dizimista da igreja). Não se trata de humanismo ou liberalismo, mas de coerência e compaixão. A misericórdia que o autor da crítica pede para com os que "batem palmas" para líderes pervertidos como eu deveria cobrir cada um de nós, sobretudo, os que se acham melhores que os demais, moralmente puros, sem mácula. Lembre-se que com a medida de misericórdia com que houvermos julgado os outros, nós mesmos seremos julgados. Portanto, se for para errar na medida, exagere na misericórdia e não no juízo. Quanto a desfazer a amizade, fique tranquilo. Tenho uma enorme fila de pedidos de amizade que não pude atender por causa de quem ocupa lugar só para bisbilhotar o que digo e sair por aí criticando gratuitamente. Afinal, "andarão dois juntos se não estiverem de acordo?"

Amigo Hermes C. Fernandes, que artigo excelente, me alinho a estes pensamentos em gênero numero e grau. Mas por favor se poder me explique este texto a luz do seu artigo: " Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se". I Co 7:9. Não taria este texto Paulino proibindo o sexo antes do casamento ?? " duvidas aqui"
Não tem como conciliar o texto de Paulo com o artigo que o Hermes escreveu amigo,tanto é que ele não respondeu até agora,é uma questão de escolha mesmo,ou você fica com o que Paulo escreveu nas Escrituras ou com o que Hermes escreveu neste artigo!

Em momento algum Paulo faz uma proibição. Na verdade, ele vai na mesma direção do meu texto. "É melhor casar..." Não é exatamente o que digo no texto? Todos os conselhos de Paulo nessa passagem visava poupar seus leitores de um sofrimento desnecessário. Algumas coisas ele dizia como "concessões" e não propriamente como mandamentos (confira 1 Co.7:6). Ele fazia questão de dizer: Isso digo eu, não o Senhor. Já outras, ele dizia enfaticamente:  Isso diz o Senhor, não eu (v.10). Como é bom poder distinguir uma coisa da outra. A opinião de Paulo estava condicionada à cultura na qual estava inserido; diferente daquilo que o próprio Senhor fala e que transcende o tempo. Como pai, o apóstolo os aconselhava a buscar sempre o caminho mais excelente. Entretanto, ele sabia que nem sempre isso seria possível.

E desde quando viver abrasado é manter relações com um parceiro com quem se pretende casar? Viver abrasado é viver subindo pelas paredes, se masturbando a três por quatro, consumindo lixo pornográfico em busca de alívio para as suas pulsões. Para viver assim, é melhor que se case. Mas quando a gente imagina "casamento", o que nos vem à mente é a cerimônia com tudo o que tem direito, fruto da fantasia que a burguesia tinha acerca da realeza. Lembra daquela passagem que diz "honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula" (Hebreus 13:4)? O vocábulo grego traduzido ali por leito é koitē, de onde provém a palavra coito. Não há nada de vergonhoso ou pecaminoso no ato sexual em si. O ideal é que seja praticado dentro dos limites do matrimônio. Mas o que seria o matrimônio se não um compromisso perene entre duas pessoas adultas? Como posso chamar de fornicários duas pessoas que se amam e são mutuamente fiéis?

Uma das maiores aberrações que já li. Usar textos para aliviar o que é pecado é loucura. Falar que Isaque não teve cerimônia de casamento é o mesmo que dizer que Por Abraao ter tido várias mulheres hoje também é permitido. Sexo é divino sim, prazeroso sim, mas para ser realizado com santidade (separação). Não eh peso não! Eh como a oferta que entregamos a Deus e QUEM AMA (a Deus e ao parceiro) ESPERA. Paulo Fala em 1Co 7 8 E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. 9 Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado. Sem mais. Não mude a Bíblia e ensine os jovens a pagarem Um preço de santidade.

O que é mesmo pecado? Seria tão somente violar um código moral? Então, Oseias pecou ao casar-se com uma prostituta? E não foi o próprio Deus quem ordenou que assim fizesse? E quanto a Isaías? Teria pecado durante os anos em que desfilou despudoradamente nu pelas ruas de Jerusalém cumprindo igualmente uma ordem divina? Mas isso também não violaria um código moral? Teria Deus pecado ao utilizar-se do ventre de uma mulher casada para gerar Seu Filho eterno? Sabe o que acontece quando fazemos uma leitura meramente moral das Escrituras? Não sobra pra ninguém. Nem mesmo pra Deus!

Que bom que pecado não é nada disso. Pecar é errar o alvo. O alvo de nossa existência é a glória de Deus e o bem de nosso próximo. Quando insistimos em viver para nós mesmos, estamos em franca rebelião contra Deus. O amor próprio é o cerne do pecado. Todo nosso amor deve está direcionado a Deus em forma de adoração e ao próximo em forma de compaixão e serviço. Tem muita gente se submetendo a um código moral extremamente restrito e ainda assim vivendo em pecado. Pagar um alto preço para adquirir um padrão de santidade somente para sentir-se bem consigo mesmo e superior aos demais... ISSO É PECADO!

Sexo é potencialmente pecado. E sabe quando o sexo se torna pecado? Quando é feito visando exclusivamente nosso próprio prazer, sem considerar os sentimentos do outro. Tem muita gente pecando mesmo estando casado. Por exemplo: forçar sexualmente alguém é estupro, mesmo quando se trata do cônjuge. Quantos cristãos estupradores há por aí, hein? E ainda usam a Bíblia para respaldar sua conduta grotesca. Transar com a esposa pensando em outra é adultério. Transar com o marido visando algum benefício material é prostituição. A única maneira de sexo não ser pecado é quando praticado por amor. Ao término da transa, a gente se sente amado, não usado como se fosse um vaso sanitário.

Meu objetivo ao escrever aquele post era aliviar a carga que a religião tem colocado sobre os ombros de nossos jovens. Não incentivo ninguém a transar antes da hora. Eu mesmo só mantive relações com a minha esposa depois de casado. Meus filhos afirmam ter o mesmo propósito. Só não quero que isso seja um fardo sobre eles, nem sobre os filhos de ninguém. E que ninguém mais case só para poder transar. Esta tem sido a principal causa do fracasso no casamento de muitos jovens cristãos. Que se casem unicamente por amarem e se sentirem amados, dispondo-se a conviver lado-a-lado para sempre. Sem pressão. Sem hipocrisia. Sem falso moralismo.

Se tiver que esperar, espere simplesmente por amar e não para sentir-se melhor ou mais santo que os demais. Se não conseguir esperar, também não se sinta um fiasco, nem ceda às acusações dos super-santos. Amar é humano. Acusar é diabólico.

FONTE: Hermes C. Fernandes

NOSSA OPINIÃO: Sugiro que leiam meu artigo sobre "Casamento não é cerimônia religiosa", onde minha opinião muito se equipara ao do Hermes.