sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Entre razões irrazoáveis e o "você é o que é e não o que foi"

Nós temos razões pra tudo, em tudo queremos dar explicações e justificativas – ás vezes, por realmente termos tais razões , e outras, por “razões irrazoáveis”, sim, aquelas que damos/inventamos ou invés de dizermos: “eu errei, me perdoe!”. Nessa mundinho de pessoas assim que vivemos, pra toda argumentação existe uma contra-argumentação; você vai provar que a pessoa está errada mas ela vai, mesmo assim, não conseguir a humildade suficiente de dizer: "realmente você está certo".

Temos erros, cometemos erros diários, mas, – sem dá “razões irrazoáveis” – com hombridade e responsabilidade de um homem/mulher, confessamos: “Erramos, perdoe-me!”A saúde está em confessar e não em ‘NÃO ERRAR’, pois, na cabeça que quem diz que ‘não se pode errar’, é onde se mora o erro, pois “os que não tem pecados (erros) atire a primeira pedra” ou então, é chamar a si mesmo de MENTIROSO(a), pois, “aquele que diz que não tem pecado (erro), é mentiroso”, diz o apóstolo João.

Viver é ESTAR construindo a sua "casa" (vida), somos uma obra em andamento que apenas se acabará na eternidade, pois, agora, "só o vemos como num espelho", numa hora, a laje pode cair e voltaremos a construí-la, ás vezes, é o muro que cai, outras, é o reboco da parece que ás vezes s desmancha diversas vezes mas numa hora fixa-se... Paulo sabiamente disse que "o bem que quero fazer eu não faço, mas o mal, esse sim eu não quero e rotineiramente faço".

Quem é o homem que tem o poder de mandar o outro olha seu passado quando há nele há uma trave enquanto no outro apenas um cisco, como disse Jesus? Como pode um homem dizer que o outro não olha o seu passado se é Deus que diz que lança todo nosso passado nas profundezas do mar do esquecimento? (Mq 7:18,19) Quem ouça dizer que que o nosso passado nos conde se Deus é quem nos justifica? Quem nos condenará? Quem pode lançar nosso passado em nosso rosto se Deus diz “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro". Aquele que faz isso afim de denegrir ou satanizar a vida do próximo, faz um des-serviço a fé e dorme na mesma cama do diabo, O acusado! 

De fato, Paulo diz que somos considerados "escórias da sociedade" no sentindo mais raivoso e de descrédito de seres que existem. O mesmo Paulo, foi surpreendido com a surpresa daqueles que antes o via como 'aquele que assolava a Igreja' e agora, pós conversão, lutava em favor da Igreja, isso trouxe espanto porque ninguém acredita mudança dos outros. O que não podemos é achar que as pessoas são o que elas foram. - mesmo que num passado recente - você e eu, nós somos o que somos e não o que fomos. O Deus de amor, tem toda paciência de nos tornar diariamente através da conversão, que nunca foi um ato, mas sempre uma consciência constante, em um ser melhor a cada dia, "de glória em glória"

A FINAL, “o amor é paciente; é benigno; não se irrita; não se alegra com a injustiça mas, se alegra com a verdade... O amor tudo sofre, tudo crertudo espera, tudo suporta (...)” (I Co 13).