segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Breve história da Depressão

Originalmente definido pelos médicos Gregos à cerca de 500 A.C. A melancolia era um distúrbio caracterizado psicológico por perda de apetite e humor deprimido. Os psicólogos modernos geralmente acreditam que a melancolia é um outro termo para o que hoje é conhecido como transtorno depressivo. Na medicina grega antiga, os médicos acreditavam que os sintomas vinham do desequilíbrio de 4 fluidos corporais que os gregos chamavam de “humores”, eram: Sangre, Fleuma, Bílis negra e Bílis amarela. Um excesso de bílis negra era dito para ser a causa de uma disposição de deprimido. 

Conforme definido nos escritos de Hipócrates, a melancolia era produzida de alguns sintomas que são muito similares àqueles associados com transtorno depressivo de hoje: desânimo, tristeza, ansiedade, tendência ao suicídio, medo prolongado. Dizia também que quem sofria de melancolia tinha a tendência de não se alimentar direito e de se isolar do mundo e das pessoas.

É interessante notar que os estudos iniciais de melancolia resultaram nas conclusões que se correlacionam fortemente com o que sabemos agora sobre a depressão. 

Por exemplo, os gregos antigos relataram que a melancolia parecia piorar ou se tornar mais prevalecentes durante os meses de outono, provas que podem vincular melancolia com transtorno afetivo sazonal. Além disso, uma condição conhecida como mania, caracterizada por um humor severamente elevado, mais tarde acredita-se ser ligado a melancolia. 

Isto sugere que alguns pacientes envolvidos nos estudos iniciais podem estar sofrendo de transtorno bipolar.

Estudos antigos sobre a melancolia também parecem diferenciar entre depressão situacional e química. Embora Hipócrates tenha atribuído a um excesso de melancolia química de bile negra, ele também observou que os sintomas da melancolia poderiam ser produzidos pela persistência de dor e medo, sugerindo que os problemas situacionais também podem causar depressão. 

Fonte: Curiosidades