quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A ciência tenta fugir de Deus mas não consegue...


A ciência descobriu a pouco que a longo de milhares de anos de evolução o cérebro humano já nasce predisposto a acreditar em Deus. Mas é claro! Ciência/evolução e Fé/criação, andaram sempre de mãos dadas. PENSAM QUE DESCOBRIRAM A RODA? 

Pensa que por eu ter uma fé inabalável em Deus eu não creria na Evolução, apenas na criação? Elas não são excludentes, mas se completam.

Creio que o texto bíblico quanto as observações científicas são convergentes. A criação de Deus narrada em gênesis, é progressiva, não são dias de 24h de criação, são dias processuais, dias eras... A observação meticulosa da criação em gênesis, jungidas às descobertas científicas, percebe-se que realmente a terra (pelo processo natural de toda criação, das plantas à vida humana), vê-se que o mundo tem, de fato, bilhões de anos.

Tudo no universo aconteceu de maneira processual, no seu fluxo, na naturalidade.

Deus não teria o poder de criar o mundo em 7 dias de 24 horas? Ora, não só teria como poderia ter criado tudo num poder tão esmagador, numa atemporalidade tão intensa que nem chegaria perto da velocidade da luz. Ele poderia, mas quis que fosse dessa forma. Aliás, quem cria estabelece as normas; quem cria deseja criar como quer, e ele preferiu criar tudo dentro padrão processual, dia nascendo normal, flores crescendo de forma normal e etc.

Até mesmo a sequência em gênesis para que houvesse vida humana está em completo acordo e harmonia com as descobertas modernas para se haver vida na terra. Coisa já batida, mas até o sol se não estivesse minuciosamente no lugar onde está, não haveria possibilidade de se ter vida humana.

Será que o escritor de gênesis a milhares de anos atrás já sabia disso tudo antes da ciência moderna? Era ele um cientista fenomenal para descrever de forma tão meticulosa os fatos narrados, ou de uma sorte e acerto na mosca? Quem sabe o livro de gênesis não seja um livro realmente inspirado por um Ser onde presente, passado e futuro são a mesma coisa.

Ora, Deus sempre disse com ordem e determinação do fenômeno da criação, Deus sempre disse “haja isso”, “apareça aquilo”, apenas difere-se a criação do homem dizendo “façamos o homem conforme a nossa imagem e semelhança”, sem ordem, sem determinação. Quando disse “haja”, quem sabe o fenômeno big-bang tenha surgido? Eu não sei, você não sabe, ninguém sabe; mas eu creio, talvez.

Só não acho que o homem tenho sido fruto dessa evolução que conhecemos, esse estado de autopercepção dos homens, sua complexidade; isso sim, considero fora à parte; é alienígena no nível que nenhum outro primata adquiriu; que evoluíram sua percepção a ponto de desenvolverem vergonha, culpa, medo, sabedoria, sentimento de transgressão, certezas insofismáveis de ter se desconectado da vontade do seu criador – só ler o relato de gênesis e perceber você mesmo. Tudo isso – para mim – é válido e corrobora de maneira esmagadora que o homem é fruto realmente do “façamos à nossa imagem e semelhança”, fruto de um projetista inteligente. Inegavelmente recebemos um sopro, uma luz... Nós conseguimos viajar em mentes, viajar no espaço-tempo... E viajar para dentro: eu amo, eu creio, eu espero, eu vou; um ser que se percebe, que se volta em si mesmo... Estamos para além do fenômeno químico.

O próprio Darwin (patrono do evolucionismo), disse no final do seu livro que "pela perplexidade da vida humana, ele prefere não mais opinar - onde no contexto referia-se ao olho humano e a dificuldade de explicar como esse órgão poderia ser alvo de uma evolução. Logo, creio que o universo tenha bilhões de anos, que tivemos dinossauros; creio em óvnis; só me carece comprovações de que o homem é fruto de uma evolução involuntária (?). Queria ter ESSA FÉ, rs, mas não tenho. Prefiro ficar na existência de um projetista, concernente ao mundo – no sentido processual – e a criação do homem. 



Rubens Júnior,
São Gonçalo