O pensamento de um dos mais importantes pensadores do século 20 está em Zygmunt
Bauman: Estratégias para a Vida, no programa Café Filosófico
CPFL Especial, que será apresentado pela TV Cultura no próximo domingo (3), às
22h. O programa traz trechos da série “O Diagnóstico de Zygmunt Bauman para a
pós-modernidade” com Luiz Felipe Pondé, Franklin Leopoldo e Silva,
Frank Usarski e Caterina Kolta, e da entrevista exclusiva concedida por Bauman
à equipe da CPFL Cultura e do Fronteiras do Pensamento, em julho do ano
passado, em sua casa, na cidade de Leeds, Inglaterra.
Aos 86 anos e esbanjando lucidez, Bauman, atualmente chefe do
Departamento de Sociologia da Universidade de Leeds, aponta (e reflete), na
entrevista, as expectativas para século XXI, a necessidade de construção de
políticas globais e a construção de uma nova definição de democracia.
Sobre as redes sociais, provoca: “Um viciado em Facebook
gabou-se para mim de que havia feito 500 amigos num único dia. Respondi que
tenho 86 anos, mas não consegui fazer 500 amigos. Então, provavelmente, quando
ele e eu dizemos ‘amigo’, não queremos dizer a mesma coisa. A rede,
diferentemente, é feita e mantida viva por duas atividades diferentes. Uma é
conectar e a outra, desconectar. E eu acho que a atração exercida pelo novo
tipo de amizade, a amizade do Facebook, está exatamente aí. É fácil alguém se
conectar, fazer amigos. Mas o grande atrativo é a facilidade de se
desconectar”. - Romper amizades na vida real é doloroso, difícil; mas
se desconectar de um amigo no Facebook é fácil, é só deletar, excluir e pronto!
O vídeo
com a entrevista antecedeu a palestra do antropólogo, filósofo e sociólogo
francês Edgar Morin, no Fronteiras do Pensamento, em São Paulo, em agosto de
2011: