Quando empreendemos uma regressão aos fatos
históricos, tenham sido estes registrados em escritos, gravações, fotografias,
ou quaisquer outros recursos, marcos e evidências que pudessem ser recolhidos e
datados de acordo com seus respectivos meios da época, nos deparamos com uma
infinidade de evoluções pelas quais a civilização humana foi submetida. Ressaltando alguns comportamentos de ambos
os gêneros em épocas passadas, e os comparando com comportamentos da nossa
realidade atual, as constatações são, no mínimo, assustadoras. Houve uma
grave inversão comportamental no geral,
inversão esta que não é justificável apenas pelas mudanças sofridas com o
passar dos anos como já é de se esperar do mundo em que vivemos.
Essa tal inversão não se limitou apenas às
mudanças de postura, fala, expectativas, ambições, rentabilidade, e outros
comportamentos. Houve também uma mudança de valores, tornando as atitudes que
eram de se esperar por parte de um dos gêneros como sendo retrógradas, e
consequentemente tornando também as atitudes esperadas por parte do outro
gênero como mais atrativas, adequadas e convenientes do que as anteriores para
o outro gênero, desarmonizando, antagonizando, e desorientando assim, os
comportamentos influenciados por fatores genéticos, instintivos, culturais e
hereditários.
Enfim, essa dita inversão nos faz questionar
sobre o que realmente aconteceu, quais as consequências provenientes disso, e
se, será que foi realmente melhor que tal acontecimento tenha sido infligido
aos gêneros masculino e feminino?
Ainda que essa mudança tenha se espalhado e
sido adotada por grande parte das culturas, ainda existe o conservadorismo
daqueles que não adotam e não compactuam com o pensamento da maioria. Tal
impasse, logicamente, gera certo conflito de identidades das quais sejam mais
adequadas para se escolher aos respectivos sexos que ainda não adotaram uma
identidade definitiva, por assim dizer. Daí,
os homens deixam de agir de forma genuinamente e intuitivamente masculina, e
passam a agir de forma mais aplicável e harmoniosa com o comportamento
feminino, e vice-e-versa. Não estou me referindo ao percentual homoafetivo
ou ao lesbianismo, embora estes estejam inclusos, como também sejam exceção, e
tenham grande influência nas variações futuras neste quadro comparativo
tracejado para a minha abordagem. Direciono a atenção especificamente aos
héteros, e seus conflitos de aspectos comportamentais.
Atualmente, é possível notar-se, com um
esforço mínimo até, em nosso cotidiano tudo aquilo que a inversão de papéis
resultou, no geral: Os homens deixaram
de transmitir e inspirar coragem, decisão, intrepidez, firmeza, pacificação,
norteamento, impavidez, precaução, confiança, e outros atributos pacíficos,
altruístas, resolutos, saudáveis, apaziguadores e almejáveis, para agir com
sensibilidade emocional aguçada, instabilidade emocional excessiva, meiguice e
pieguice, abdicação do orgulho benigno e orientador, sentimentalismo
exacerbado, forçoso e enjoativo, que se frequente, torna-se incômodo até mesmo
quando adotado pelas próprias mulheres. Em contrapartida, as mulheres, por
possuírem genuinamente características comportamentais mais emotivas, instáveis
e compassivas, quando optam por adotar características tipicamente masculinas, acabam
por resultar em um grande desastre, desgastante, enfadonho, desarmonioso,
depreciativo, e pouco funcional.
Obviamente, existem características
louváveis e perfeitamente possíveis de serem adotadas por ambos os sexos,
benéficas para toda a humanidade. O empenho, a garra, a perseverança, a
humildade, a caridade, a ambição saudável e a busca por melhores condições de
vida, o desejo por tornar-se uma pessoa melhor a cada dia, dentre outras
perspectivas que influenciam na construção de um mundo melhor para a nossa civilização,
e para as gerações futuras.
Não foi à toa que a expressão “Hombridade”
tivesse recebido como significado exatamente o ato de ser varonil, honesto,
honrado, sincero e fiel.
Explorando novamente a questão relacionada
aos períodos da história, a relação entre os gêneros já sofreu inúmeras e
intensas mudanças, marcadas pela literatura, conhecimento empírico, dogmas
religiosos, contos populares, simpatias, superstições, e tudo aquilo que compõe
o caráter cultural das regiões dentre as eras. Houveram mudanças que foram mais marcantes do que outras, e a maioria,
se não todas, giraram em torno de filosofias intituladas machistas ou
feministas. Embora ambos os gêneros ainda façam alegações de que foram e/ou
são mais ou menos favorecidos que os outros, para um expectador imparcial é
fácil notar que ambos foram favorecidos e desfavorecidos com as mudanças. Isto
é, ambos foram afetados, e o meio em comum ficou desequilibrado.
Quando a ambição pelo poder ultrapassa a
autonomia, direito e liberdade de todo cidadão sem que isto afete negativamente
o outro, o caos se instaura, as vezes até de forma sutil. O que é conveniente,
benéfico e restringe-se egoisticamente a apenas um dos gêneros ou classe
social, automaticamente entra em contradição com os Direitos Humanos,
invalidando a seriedade com a qual esses interesses lidam dos seus assuntos e
tornam questionáveis os parâmetros de como querem assim ser vistos. Analisando
por essa perspectiva, nem toda opressão é, definitivamente, uma opressão. Assim
como nem todo direito de liberdade é levado à risca e sem abusos por conta da
libertinagem dos mesmos grupos, etnias ou gêneros que agem dessa forma. É óbvio
que isto é, no mínimo, uma tremenda hipocrisia. Cultuar valores e alçar
bandeiras apregoando a liberdade e o direito de ir e vir, munindo-se de
recursos que ofendem aos demais cidadãos, e a família, que é a base
constitucional e modeladora dos futuros cidadãos.
O mundo
precisa de homens que sejam homens e de mulheres que sejam mulheres. O mundo
precisa de meninos que se tornem homens, e de meninas que se tornem mulheres.
Quaisquer alegações que deem a entender que isto não é necessário,
são automaticamente desacreditadas por séculos de avanços das civilizações que
obtiveram o seu progresso dos detentores dessas características. O que podemos ter como verdade absoluta, é
o fato de que os opostos se atraem. Quando o homem não age como mulher, e a
mulher não age como homem, os dois se atraem sim, perfeitamente.
Autor Desconhecido