domingo, 2 de agosto de 2015

Confira 7 sinais de que você virou refém do celular


Segundo a psicóloga Luciana Ruffo, nenhum vício em tecnologia é puro, "ele costuma ser derivado de alguma coisa na vida da pessoa que não está bem"

No dia a dia corrido, tecnológico e muitas vezes resumido em telas, é cada vez mais comum querermos ficar a todo tempo conectados com a internet através de smartphones. O problema disso é quando a necessidade e o uso comum perdem lugar para o uso exagerado, levando à dependência e ao vício.

O remédio para combater esse mal é se livrar do gadget de uma vez só, mas sabemos que isso não é uma missão tão simples assim. A dica então é combatê-lo aos poucos, com determinação, vontade e substituindo seu uso por outras atividades.

1) Ficar irritado se o aparelho perde o sinal
É comum ficar irritado ao perceber que o celular não está com sinal. Isso se for por medidas de segurança ou por necessidade urgente e verdadeira. Mas se a preocupação for causada por aquela foto que não será postada na rede social, é preciso reavaliar o uso do aparelho.

2) Evita lugares sem conexão
Fugir de ambientes que não possuam conexão com a internet não é uma atitude saudável, causa dependência e até problemas de socialização.

3) Não passar nenhum tempo longe do smartphone
Existem atividades do dia a dia que não necessitam do uso do aparelho. Em certos casos o uso só piora a atividade, causando desconforto e problemas. Se você não consegue realizar atividades comuns longe do seu aparelho, saiba que isso é mais um sinal de dependência.

4) Quando sai, precisa levar o carregador
É fato que os celulares de hoje descarregam com mais velocidade que os de antigamente. Mas andar acompanhado do carregador (ainda mais em curtas saídas) com medo de ficar sem carga é um sinal claro de necessidade de uso direto, constante e exagerado, caracterizando assim a dependência.

5) Dificuldade de ficar longe do aparelho
Se ao ficar longe do aparelho celular você sentir ansiedade, tristeza e solidão, fique atento! É recomendável buscar a ajuda de um profissional médico o quanto antes, para assim relizar o devido tratamento necessário.

6) Dificuldade de completar suas tarefas diárias
Procrastinar usando o celular quando se tem algo mais importante para fazer pode até ser uma atitude comum, mas não é nada saudável. Primeiro as obrigações, depois o lazer.

7) Evitar sair de casa
Uma das atividades mais comuns nos smartphones é o uso de redes sociais. Estas que muitas vezes fazem o papel de meios de interação social do usuário, mas quando mal dosadas, passa a fazer exatamente o serviço contrário, o isolamento.

A CURA
O remédio ideal contra o vício em smartphone é se livrar dele de uma vez, mas a psicóloga ressalta que é muito difícil fazer isso. A dica então é combatê-lo aos poucos com determinação. Para começar, não procrastine dizendo que vai dar uma olhada de cinco minutos nas redes e depois partir para as obrigações: faça tudo o que tiver de fazer e só então, quando estiver livre, pegue o aparelho.

Caso não consiga fazer isso sozinho – porque a tarefa é realmente complicada – o viciado pode procurar ajuda profissional. A própria PUC trabalha com isso, basta acessar o site do NPPI ou enviar um e-mail para nppi@pucsp.br.

Luciana explicou que nenhum vício em tecnologia é puro, "ele costuma ser derivado de alguma coisa na vida da pessoa que não está bem". Problemas com trabalho, vida amorosa ou social podem levar a pessoa aos excessos com smartphone, internet etc. Portanto, resolvendo essas questões, o vício tecnológico passa.

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