Quanto
ao assunto relacionamento, não preciso alongar-me muito, pois, é tão fácil o
entendimento que o conflito de gerações que vivemos, relativiza as uniões conjugais
deixando-as descartáveis, pois, erros cometidos contra o outro não se levam em
consideração a pecaminosidade natural de ambos, entram na relação achando terem
comprado uma passagem para o mundo de Alice com as luzes da ribalta acessa
sobre eles, acreditam piamente que ambos não se machucarão na relação e não se
magoaram, entristecerão, decepcionarão, até que em determinado momento da
relação ocorre o que se “temia”, daí pra frente, o outro não presta mais e a
relação cai num precipício.
Santa
hipocrisia, ilusão, infantilidade e imaturidade!
Quando
família, o “filme” principal a ser assistido é o: “Errei com você, perdoa-me!”
“Bem,
errei com você, perdoe-me e, por favor, podemos recomeçar a partir de um novo
acordo, sim, pois, casam-se todos os dias os que desejam ficar casados pra
sempre.”
Casamento não é feito por tabelião, nem por um juiz de paz, muito menos por um pastor ou padre, o que existem de casados separados e, não-casados, casados... Só se sabe quem se casou quem de fato casou e assim sentem-se - digo casamento afetivo/relacional e, não cartorial e nem 'igrejal'.
É de
extrema suspeita uma relação onde não existem erros. O relacionamento onde
nunca se ouviu: “me perdoe, eu errei”, é a maior manifestação da mentira e do
falso moralismo, pois, onde se há convivência de dois humanos, os erros são
naturais. É menos doloroso crer nisso do que viver na relação de aparência
irreprochável.
Vivam
perdoando-se uns aos outros, a menos que não haja mais amor entre as partes.
Rubens Júnior,
Campos/RJ
11/02/16