quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Casam-se todos os dias os que desejam ficar casados pra sempre


Quanto ao assunto relacionamento, não preciso alongar-me muito, pois, é tão fácil o entendimento que o conflito de gerações que vivemos, relativiza as uniões conjugais deixando-as descartáveis, pois, erros cometidos contra o outro não se levam em consideração a pecaminosidade natural de ambos, entram na relação achando terem comprado uma passagem para o mundo de Alice com as luzes da ribalta acessa sobre eles, acreditam piamente que ambos não se machucarão na relação e não se magoaram, entristecerão, decepcionarão, até que em determinado momento da relação ocorre o que se “temia”, daí pra frente, o outro não presta mais e a relação cai num precipício.

Santa hipocrisia, ilusão, infantilidade e imaturidade!

Quando família, o “filme” principal a ser assistido é o: “Errei com você, perdoa-me!

Bem, errei com você, perdoe-me e, por favor, podemos recomeçar a partir de um novo acordo, sim, pois, casam-se todos os dias os que desejam ficar casados pra sempre.”

Casamento não é feito por tabelião, nem por um juiz de paz, muito menos por um pastor ou padre, o que existem de casados separados e, não-casados, casados... Só se sabe quem se casou quem de fato casou e assim sentem-se - digo casamento afetivo/relacional e, não cartorial e nem 'igrejal'. 

É de extrema suspeita uma relação onde não existem erros. O relacionamento onde nunca se ouviu: “me perdoe, eu errei”, é a maior manifestação da mentira e do falso moralismo, pois, onde se há convivência de dois humanos, os erros são naturais. É menos doloroso crer nisso do que viver na relação de aparência irreprochável.

Vivam perdoando-se uns aos outros, a menos que não haja mais amor entre as partes.

Rubens Júnior,

Campos/RJ

11/02/16