“Podemos
trocar de trabalho, de parceiro ou de religião. Mas até que nos transformemos
internamente, atrairemos as mesmas pessoas e circunstâncias”.
O mesmo vínculo adoecido manterá se ainda
assim mudarmos de amigos, emprego, parceiros(as), casa, bairro se permanecermos
as mesmas pessoas.
Casais mudam se casais porque “enjoaram um do
outro”, colocam culpa na “incompatibilidade”, mas, se não mudarmos a nós mesmo,
teremos mais um milhão de parceiras(os) e mesmo assim atrairemos a relação os
mesmos problemas antigos, pois, você é você, da mesma forma que era antigamente.
É por isso que se diz: “Abençoai e não amaldiçoeis”, pois, é do que eu tenho em mim que
irei atraí sobre o que em mim virá.
A forma e os mandamentos de encontro e
relacionamento que Jesus nos ordenou, é a saúde primeiramente em nós. Repetidas
vezes ele citou essa máxima, numa delas, mandou primeiro fazermos as pazes com a
pessoa magoada pra depois cumprimos "rituais" como, por exemplo, a entrega de ofertas, pois, o
que adiantaria fazer um serviço a Deus se não mudamos o nosso interior!?
De igual modo, ele mandou tirássemos primeiramente a
trave dos nossos olhos pra depois "pensar" tirar o pequeno cisco do olho do irmão.
Se não houver uma conversão genuína - mudança de mente, atitudes e pensamentos, não agregamento e adesão a uma religião - que gere
perdão em nós; como nos relacionarmos com o outro sem conseguir perdoá-lo os
erros?
Quem sabe você diz: “Agora eu mudei de religião”, e eu lhe perguntarei: “E daí? Percebo que você continua a mesma
pessoa amarga, ferina, maldosa, broca, a mesma pessoa totalmente superficial,
boba, preconceituosa... continua horrível!”
Você pode mudar as exterioridades, mas e daí?
Continuará o mesmo, a menos que seu interior mude concomitantemente.
Rubens Júnior,
Campos/RJ
02/03/16