quarta-feira, 13 de junho de 2018

Disseram que o presidente Donald Trump ia acabar com o planeta...



Disseram que o presidente Donald Trump, por seus discursos duros e promessas com rígido tom na candidatura, que na maioria das vezes foi deturpado e mal-entendido, fora chamado por muitos de ditador, machista, desvairado, louco, loirão doido, déspota, fascista, retrógrado, careta, ignorante intelectual, antiquado e etc., no entanto ele conseguiu o improvável, conseguiu uma “manchete do bem” que será possivelmente documentado nos futuros livros de história. Nada mais justo. Ele conseguiu o que outros presidentes como, por exemplo, o omisso santarrão democrata Obama, se cagava de medo; sim, medo de tudo, das opiniões, de uma eminente guerra... de tudo! 

Disseram que Donald Trump acabaria com os EUA, com o planeta, disseram que ele causaria guerra e desordem pelo mundo à fora; mas estamos diante de um cenário diferente, de um homem que mesmo sendo um homem republicano de uma suposta extrema direita (alguém de forte opinião), tem se mostrado gente com pé no freio, calculista, ponderado, sensato e coerente. Qualquer alucinado (como também é chamado) reagiria diferente, lutaria com vaidade e prepotência para que a guerra entre os países ocorresse e jamais agiria com diplomacia numa incessante busca pela harmonia e paz entre os desafetos países. Claro, tudo é possível – preste suficiente atenção de agora em diante –, até mesmo o não-cumprimento de um acordo entre presidentes, pode ser que essa reunião de paz e esse documento mutualmente acordado e assinado, seja um dia, sabe-se lá, deixado de lado, jogado no ralo. Pode ser, não sei, não sabemos, ninguém sabe! Contudo, ainda assim, temos que ter motivos para comemorar, a não ser que você seja (1)um ser do ódio, do genocídio, do rancor, da vaidade insalubre do poder e da soberania, desejoso por ver bombas voando, guerras, pessoas mortas e nações destruídas ou (2)um ignorante histórico-cultural e político sobre as duas nações, desinformado quanto às piadas, intrigas e provocações passadas de ambos os presidentes, o que poderia sinalizar uma eminente guerra nuclear, caso contrário, tenho certeza que ficou alegre e feliz ao ver o largo passo à pacificação ter sido dado, é o mínimo que poderia sentir. Ver inimigos de mãos dadas é infinitamente melhor do que assistir uma guerra instalada.

Há, indiscutivelmente, quem esteja torcendo pelo fracasso desse aperto de mãos, infelizmente há. Ainda que o épico encontro entre ambos tenha gerado desconfiança por parte de americanos (democratas e até mesmo alguns republicanos), norte-coreanos e de brasileiros “especialistas” política externa, contudo, creio no que eu quis dizer no parágrafo anterior, ‘ainda que tudo seja possível’, e que o encontro e o tratado assinado não passe de fachada para uma bela foto midiática sem um objetivo claro, ou de uma jogada por parte de um dos presidentes (ou de ambos) para um pior futuro, uma espécie de adiamento de um eminente mal – é o que críticos dizem –, no entanto, ainda que momentâneo, é um acordo de paz, isso não se pode negar, o resto é apenas especulação pessimista de críticos do: “será que?”.

Lamento, posto que até o momento que escrevo não ter visto nenhum político esquerdista mundial (em especial à brasileira) ter se manifestado feliz pelo encontro presidencial, já que suas bases políticas dizem respeito – apenas dizem, a verdade é o oposto – a paz, a inclusão, o respeito ao diferente, a unidade, o amor... Triste ver que a briga por viés político-partidário para essa ‘turmada’, é maior do que o bem coletivo.

Parabéns, Donald Trump!


Rubens Júnior,
13/06/18.