terça-feira, 9 de julho de 2013

A síndrome da cosmovisão homofóbica

Se há um assunto tão amiúde e impertinente quanto o tema do aborto é a repercussão da polêmica homofobia. O Brasil, sendo um país apolítico, reafirma, assim como os outros países do ocidente que estão sofrendo, essa certeza mentirosa. Da classe mais baixa, até a mais alta da sociedade, ninguém põe em dúvida que os homossexuais não possuem direitos. E deste modo têm-se, então, a obrigação de lutarem a favor da causa e, quem se opor, ou até mesmo, por assim dizer, discordar do manifesto gay, é simplesmente taxado de homofóbico sem que haja uma razão cabal para tal acusação; e a semântica da palavra torna-se, tão-somente, distorcida para uma manobra política que, por consequência, acabou virando doença na sociedade.

De boca em boca, quando o assunto é direito das minorias, fala-se tanto no direito dos homossexuais que se esquecem de que também há os direitos para a maioria, e, portanto, se deve manter o equilíbrio em um país democrático, porém, não denegrindo o direito de ninguém a expressar-se o livre pensamento. Mas parece-me que essa tônica do projeto PLC122, ganhou um espaço quase que imensurável, mas salvo aos poucos que ainda se atrevem a manifestar as suas opiniões contrárias à intervenção do direito de seus livres pensamentos e etc. que o tema virou patológico. Afetando assim, a maioria que está sendo controlada pelos veículos de comunicação.


Se o gay é criticado é porque quem o criticou é homofóbico. Se uma lésbica diz que é homem, quem discordar é homofóbico. Se alguém negar, por exemplo, a um mendigo gay algum trocado é porque é homofóbico. Se qualquer heterossexual achar normal se relacionar com pessoas do sexo oposto, é claro, e, ser avesso à homossexualidade é homofóbico. Se um heterossexual ainda mantêm seus princípios tradicionais que ainda é base da civilização ocidental, como o casamento, é porque é homofóbico. Mas detalhe: a acusação não parte apenas por gays ou lésbicas, mas até mesmo pelos heterossexuais.

A esse fenômeno da acusação de homofobia e após isso ter se alastrado, transformando-se em uma epidemia ardilosa que, quando pegamos a semântica da palavra não quer dizer nada disso, em discordar da prática. Vira então, uma espécie de “pânico”, onde seus primeiros sintomas demonstram falta de conhecimento, ignorância, vitimização gerada por mentiras e deficiência de ego, da qual por último resulta no que chamo de: síndrome da cosmovisão homofóbica. Já para os heterossexuais os sintomas são quase os mesmos aos quais é a falta de conhecimento, ignorância, compadecimento, deficiência de raciocínio em que gerará a burrice, e por último leva a síndrome da cosmovisão homofóbica.

A síndrome da cosmovisão homofóbica, como já se pode saber, nada mais é do que a falsa acusação — regida por um forte sensacionalismo — doentia de homofobia. Os infectados por essa doença acreditam que todos os opositores a homossexualidade são exterminadores de homossexuais em potencial. Contudo a imputação deste crime, aos desinformados, contribui com o objetivo de tornar uma sociedade inteira doente dessa falácia, facilitando assim, com a arbitrariedade do movimento gayzista em prol de utilizar dessa tática ardilosa os benefícios do Estado.

Não obstante, o feitiço virou contra o feiticeiro. O cenário irrelevante e a ingenuidade dessa gente, fez com que uma simples estratégia política torna-se uma obsessão, gerando uma calamidade instantânea de compadecidos com a causa, aos quais todos, praticamente “infectados” com essa falsa informação — adquiriram a síndrome da cosmovisão homofóbica. Aonde o inicio era de deixar a sociedade doente psicologicamente, no entanto, agora, a coisa ficou fora de controle, e já quase não se pode mais fazer o uso da razão, para explicar aos doentes que eles foram enganados, pela simples razão de nós, que somos meros defensores da verdade, sermos acusados de homofóbicos.

Sávio Vilar, Portal Conservador