quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A mulher moderna e sua vida agitada - Encontro, Fátima Bernardes

Ser mãe, trabalhar, cuidar da casa e ainda ter tempo para pensar em si mesma. A mulher moderna precisa se desdobrar para conseguir cumprir essa agitada rotina. Como elas conseguem fazer tanta coisa em tão pouco tempo? Será que é tão fácil quanto parece? É esse assunto que o Encontro de Fátima dessa segunda-feira, 19.08.13, vai abordar.


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Fátima Bernardes: TEMPO É DINHEIRO, DOUTOR?

“Tempo é dinheiro, tanto que é muito mais importante tempo do que dinheiro. Aliás, dinheiro serve para comprar tempo. Nós temos que aprender a dizer “oba, eu não vou” (para aquilo ou aquele lugar que você talvez queria tanto ir) mais que, numa escala de prioridades, não deveria. Mas nem sempre é fácil dizer o “eba não vou”, isso por causa do senso comum, o senso comum nos empurra. Precisamos aguçar nosso senso crítico, principalmente na aquilo que é concernente a nossa vida”

SOBRE A SOBRE-CARGA SER AINDA MAIOR NA MULHER (SOBRE-CARGA FEMININA)

“As mulheres descobriram – através do feminismo – o valor do trabalho, mais ainda não descobriram o que os homens já sabem há muito tempo o valor da paga do trabalho, do dinheiro que elas obtém com o trabalho. As mulheres tem com o trabalho uma relação como se elas estivessem entrando numa outra família, como mulherzinha, vão dar tudo de si, vão vestir a camisa... Não passa pela cabeça de uma mulher que o salário dela está baixo e que ela pode trocar de um emprego pra um melhor, coisa que o homem faz o tempo todo. Esse movimento feminista de ‘ir para o trabalho’, que agora tem essa contra-maré, que são as mulheres que quer marido rico pra poder largar o trabalho. Existe ainda a chamada “independente ressentida” que é aquela mulher que diz assim: “Porque nenhum homem me banca não, tá entendendo, eu é que dou ralação total pra ganhar o meu dinheiro, não tem homem que me banca”. Ora, ela está mais do que claro que ela esta tão danada da vida que você olha na cara dela que ela está doida mesmo é pra ter um marido rico.”

Fonte: Encontro com Fátima Bernardes