Ser
mãe, trabalhar, cuidar da casa e ainda ter tempo para pensar em si mesma. A
mulher moderna precisa se desdobrar para conseguir cumprir essa agitada rotina.
Como elas conseguem fazer tanta coisa em tão pouco tempo? Será que é tão fácil
quanto parece? É esse assunto que o Encontro de Fátima dessa segunda-feira, 19.08.13,
vai abordar.
Francisco Daudt:
‘Minha vida é focada em não equilibrar pratos’ – médico e psicanalista
Fátima
Bernardes: TEMPO É DINHEIRO, DOUTOR?
“Tempo é dinheiro, tanto que é muito mais
importante tempo do que dinheiro. Aliás, dinheiro serve para comprar tempo. Nós
temos que aprender a dizer “oba, eu não vou” (para aquilo ou aquele lugar que
você talvez queria tanto ir) mais que, numa escala de prioridades, não deveria.
Mas nem sempre é fácil dizer o “eba não vou”, isso por causa do senso comum, o
senso comum nos empurra. Precisamos aguçar nosso senso crítico, principalmente
na aquilo que é concernente a nossa vida”
SOBRE A
SOBRE-CARGA SER AINDA MAIOR NA MULHER (SOBRE-CARGA FEMININA)
“As mulheres descobriram – através do feminismo –
o valor do trabalho, mais ainda não descobriram o que os homens já sabem há muito
tempo o valor da paga do trabalho, do dinheiro que elas obtém com o trabalho. As
mulheres tem com o trabalho uma relação como se elas estivessem entrando numa
outra família, como mulherzinha, vão dar tudo de si, vão vestir a camisa... Não
passa pela cabeça de uma mulher que o salário dela está baixo e que ela pode
trocar de um emprego pra um melhor, coisa que o homem faz o tempo todo. Esse movimento
feminista de ‘ir para o trabalho’, que agora tem essa contra-maré, que são as
mulheres que quer marido rico pra poder largar o trabalho. Existe ainda a
chamada “independente ressentida” que é aquela mulher que diz assim: “Porque
nenhum homem me banca não, tá entendendo, eu é que dou ralação total pra ganhar
o meu dinheiro, não tem homem que me banca”. Ora, ela está mais do que claro que ela esta tão danada da vida
que você olha na cara dela que ela está doida mesmo é pra ter um marido rico.”
Fonte: Encontro com Fátima Bernardes
Fonte: Encontro com Fátima Bernardes