segunda-feira, 23 de março de 2015

A história do Aron Ralston, montanhista que cortou o próprio braço pra escapar da morte


O "Planeta Extremo" da Globo refaz um percurso angustiante. Pela primeira vez, uma equipe de televisão acompanha o montanhista Aron Ralston até o deserto de Utah, nos Cânions da região de Moab - local onde precisou amputar o braço para sobreviver depois de ficar seis dias preso numa pedra. O programa conta a história do montanhista, que foi retratada no filme "127 horas", e confere de perto todo o trajeto, o que se passou dentro do buraco e que o fez cortar o próprio braço. Clayton Conservani e sua equipe caminham por 2 dias, cerca de 10 horas, para reviver a aventura de Aron. 

Em uma entrevista exclusiva, dentro da fenda onde ficou entre a vida e a morte, Aron revela detalhes do que passou. Além de contar o que foi decisivo para não desistir de viver, ele refaz com Clayton a escalada que poderia ter sido fatal. "No quinto dia, eu sabia que não ia suportar mais uma noite. Então, eu peguei minha faca e, em algum lugar aqui na parede do cânion, eu comecei a rabiscar meu nome: a-r-o-n. Estava dizendo meu último adeus, preso no meu túmulo. Eu ia morrer", contou o sobrevivente. 

Ainda na atração, Clayton garante que o mais difícil foi acompanhá-lo escalando as fendas estreitas de 10 metros de altura sem estar preso em cordas de segurança. A sustentação era feita pelas pernas com o apoio das costas. "Em alguns momentos fiquei tenso, me entalando nas paredes estreitas e a uma altura considerável", comentou o apresentador. Outro momento delicado é a hora de dormir, quando a temperatura caí de 35 para 10 graus Celsius.

ASSISTA A HISTÓRIA EMOCIONANTE:



NOSSA OPINIÃO:
Na frente e diante da morte fazemos coisas impensadas, coisas que todos em volta e até os que nos conhecem profundamente poderiam pensar: Nossa, como!? Sim, a única medida terapêutica pra casos como esse, é se divorciar da morte amputando seu próprio membro, pois, é melhor ficar sem o braço na vida do que por vaidade continuar inteiro, mas morto! A escolha e difícil? É. É difícil porque pensaríamos na dor que sentiríamos e não pensaríamos na dor infinitamente maior que sentira a família e aquele que nos amam. Mas diante de uma adrenalina e tensão desse nível, e onde não cabe desejo pra morte, a única solução foi a tomada por Ralston.


RAMDASJR