quinta-feira, 16 de julho de 2015

Baixa na economia faz Dinamarca dá dinheiro e incentivos para pessoas transarem e terem filhos. MAS O QUE SERIA DE UM PAÍS SE NÃO GERASSEM MAIS FILHOS?


Mais sexo em nome do país. Esse é o novo lema da Dinamarca, que sonha em aumentar a natalidade e evitar problemas futuros. Para isso, o governo dará dinheiro — isso mesmo, dinheiro — para aqueles que transarem e tiverem filhos.

A campanha faz parte da tentativa de tirar a Dinamarca de um paradoxo enorme: com uma das maiores qualidades de vida do mundo, o país não consegue aumentar a taxa de fertilidade. E olha que, de acordo com a organização Save The Children, o país é o quarto melhor do mundo para ser mãe.

Mas por que a Dinamarca quer tanto que as pessoas tenham filhos? Simples: economia. O país vive uma crise que assola boa parte dos países europeus, que envolve o envelhecimento da população e, consequentemente, a redução de pessoas economicamente ativas. 

“Se a situação [da baixa taxa de natalidade] não for revertida, nós teremos que incentivar os dinamarqueses a trabalhar por mais tempo, pagar mais impostos ou cortar o serviço de bem estar social. Ou ainda transferir renda para pessoas fora da força de trabalho”, explica o economista Bo Rasmussen, da Universidade de Aarhus.

Para se ter noção de como a crise de natalidade é levada a sério na Dinamarca, desde 2014 as escolas mudaram as aulas de educação sexual. Hoje, ao invés de ensinar prevenção os colégios ensinam a melhor idade para se engravidar. Ainda no ano passado, pesquisa mostrou que um em cada cinco homens não tinha filho aos 50 anos, enquanto uma em cada sete mulheres também não era mãe até a meia idade.

Não à toa, a agência de viagem Spies chegou ao ponto de dar prêmios em dinheiro aos casais que comprovassem ter engravidado durante as férias. Isso tudo somado a incentivos financeiros e sociais do próprio governo. Na Dinamarca, sexo, além dos incentivos naturais, pode dar lucro.

FONTE: Yahoo
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O que aconteceria se, a partir de hoje, ninguém mais pudesse ter filhos? Vamos a um exercício de imaginação.

* Nas primeiras semanas os profissionais da área (obstetras) percebem uma estranha diminuição no fluxo de novas grávidas;

* Após uns 3 ou 4 meses, a estranheza anterior vira preocupação com os primeiros sinais de impacto econômico nos setores ligados à gestação;

* Ao final de 9 meses, muitos profissionais cruzam os braços pela falta de grávidas;

* Em um ano, muitas clínicas e maternidades dispensam parte dos profissionais e muitas outras estão prestes a fechar por falta de atividade. O mercado voltado às gestantes entra em colapso;

* Em 2 anos se torna notável a diminuição da população mundial. Donos de clínicas de fertilização ficam milionários com casais desesperados para ter filhos. Governos de todo o mundo investem bilhões em busca de uma solução. O mercado de produtos e serviços para gestantes e recém nascidos não mais existe;

* Em 5 anos, a população mundial diminui em centenas de milhões. Creches fecham pela baixa procura. O mercado entra em grave crise devido ao desânimo generalizado. Não há mais tantas festas e comemorações;

* Em 10 anos, o mundo perde bilhões de pessoas. A economia entra em colapso. Escolas, estradas, parques estão cada vez mais vazios;

* Em 20 anos o mundo está com menos de 4 bilhões de pessoas. Não há mais escolas. Há muita demanda para o mercado voltado para a saúde de idosos, o único em que não há crise. Sobra espaço nas estradas e cidades. É possível escolher onde morar com facilidade. Grandes Obras de logística e melhorias são interrompidas. O fanatismo religioso é incentivado pela busca de um milagre;

* Em 40 anos a população mundial conta com menos de 1 bilhão de pessoas. Há muitas cidades fantasmas e é possível viajar longos trechos sem encontrar outro carro. Grandes sistemas de suporte à civilização: hidroelétricas, abastecimento de água e sistemas de comunicação são desativados por falta de demanda. Sem a impulsividade juvenil, a criminalidade despenca. A falta de jovens também extingue os grandes eventos esportivos. Miseráveis não mais existem, pois há sobra de recursos para todos;

* Em 60 anos, somos apenas algumas dezenas de milhões de idosos vivendo uma vida abastada, mas sem expectativas, que sem o suporte dos mais jovens começam a morrer cada vez mais rápido;

* Em 80 anos a humanidade está quase extinta, restando apenas poucos idosos solitários;

* Em 100 anos a última pessoa morre.

Que coisa triste, viram? Então, por favor, tenham filhos