segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

"Você te torna eternamente responsável pelo que cativas?" Isso é doença, não entre nessa!


Aproveitando um gancho de que pessoas sempre e, atualmente estão citando criticando frases do livro "Pequeno Príncipe", aproveito pra deixar minha opinião:

Determinadas palavras tem um aspecto tão veementemente verdadeiro, que a única coisa que pensamos é que de fato nos parece ser verdade. O célebre texto citado no livro “O Pequeno Príncipe”, que diz: “Você te torna eternamente responsável pelo que cativas” é de uma verdade aniquiladora.

A frase é clara, não passa de uma doença involucrada com uma aparente verdade. Quem lê a frase sem o mínimo de perspicácia, não consegue maldar a sutileza doentia da frase.

Pessoas sentem-se no direito de entregar-se ao outro(a) abrindo o coração sem reservas, e quando não são correspondidas, cobram com juros e correção monetária tudo que o outro(a) não contribuiu, antes, deixando-a nesse estado de dependência amorosa.

Esse tipinho de amor da estirpe “Pequeno Príncipe”, pode vitimar pessoas e sequestrar você que ansiosamente vive na expectativa amorosa após declarar-se e entregar-se ao outro.

Só Deus sabe quanta coisa minha, pessoal, essencial, e de profunda significação, deixei de fazer, apenas porque estava sequestrado por esse tipo de amor que ama convenientemente, transferindo responsabilidades.

Não, meus amigos. Não estou mais sequestrado por nada disso!

Lamentavelmente, existem pessoas assim, gente que só ama barganhando alguma coisa, na maioria esmagadora das vezes, essa barganha é você e você. Cuidado quando disserem a você: "Eu te amo!" Pode ser que esse "amor" seja uma obrigação em busca de uma reverberação favorável sua.  
  
Esse amor é amor de vampiro! Suga-te, suga nosso sangue, nossas forças e nossas vidas por completo.

Tal amor é doença e gera co-dependência. Você fica sequestrado pelo outro, sendo que o outro obriga você a ser dele sem que você possa ser, posto que nunca pediu para ser, muito menos para ser daquele modo e com aquelas cobranças. É como ir andando na rua, ser achado bonito, e em razão disso, ter que ceder a todas as cantadas. Afinal, você cativou pessoas, e, supostamente, não se pode deixar de aceitar responsabilidades por ter gerado algo tão divino nos outros. Seria uma maldade com punições de “prisão perpétua” ou “pena de morte” se assim não o fizer.

Não coloco a carroça na frente dos bois, não mais estico meus braços onde ele não vai, só faço hoje o que posso, não quero viver sequestrado por projeções que se fazem a meu respeito. Isso é ruim pra mim, e péssimo pra quem de mim sente-se deseja um "sim".

Só existe um, só um que pode corresponder todas as suas expectativas, Ele é responsável por aquilo que cativou em você, Ele consegue bancar o seu amor e cuidar de você e de todos(as): JESUS!  

Eu — meu Deus! — mal dou conta do meu dia!

Eu não estou sequestrado por desejos e afirmações do amor de ninguém por mim. Sou responsável por tudo àquilo que eu puder ser. Não sou responsável por ninguém que, voluntária ou involuntariamente cativei.

Um beijão,

Rubens Júnior
Campos/RJ
22/02/16