segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Já percebeu que você nunca fica com seu objeto de obsessão?




Nós nunca conseguimos tomar posse das nossas obsessões, do nosso grande desejo. Pense você mesmo em alguma coisa que você tenha ficado obcecado, apaixonado, fixado, desejoso, e, agora pergunte a você mesmo onde essa coisa está... Se estais contigo (em seu poder) ou se está completamente distante, longe e inviável.


Pode perceber que os objetos de nossa obsessão não ficam com a gente, nunca!



Quando mais obcecado, mais certeza se tem de que aquilo não permanecerá com você. A obsessão efemeriza o desejado.



A obsessão mata, ela destrói, ela engole; a obsessão não permite ‘o outro’ como indivíduo fora de você, ela só aceita quando absorvido perto de você.



Tem gente assim, dizendo exatamente assim: “tem de ser meu”, “tem de ser minha”, e, a vida vai sendo toda drenada e a pessoa não consegue desistir e, começa a adoecer, pois, o mundo inteiro deixa de existir quando a obsessão nos domina. O mundo desaparece, tudo se ‘
designifica’ quando a obsessão significa tudo pra nós, enquanto isso, a vida vai passando...



Obsessões são diversas... Obsessão pelos pais, obsessão pelos filhos, por um emprego melhor, por um concurso público, por uma casa própria, por um carro do ano, por dinheiro, por poder...

Agora diga: Aquilo que você tem obsessão encontra-se com você?

Viva a vida, admita suas frustrações e derrotas... Aceite-as e viva, um dia tudo passa, todos sentimentos auto-destrutivos produzido pela obsessão não alcançadas um dia se esvai.


Cure-se!



Rubens Júnior
Rio de Janeiro
12/08/16